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domingo, 2 de março de 2014

Eduard Hildebrandt

Eduard Hildebrandt (1818-1869)

Retrato de Eduard Hildebrandt por Louis Auguste Moreau, em 1844, no Brasil
Eduard Hildebrandt nasceu em Danzig, em 9 de setembro de 1818, quando essa cidade era parte da Prússia e, posteriormente, parte do Império Alemão. Anteriormente era território polonês e atualmente é a cidade de Gdańsk, da Polônia.
Quando Eduard tinha 13 anos, seu pai faleceu. Fez seus primeiros estudos em Berlim e, posteriormente, em Paris. Em 1839, viajou por alguns países da Europa, pintando paisagens e cenas do cotidiano. Em 1842, visitou a Bélgica e a França, onde foi premiado no Salon de Paris.
Ao retornar a Berlim, conheceu o naturalista Humboldt que recomendou o jovem artista ao rei Frederico Guilherme IV, Imperador da Prússia.
Em 1844, veio ao Brasil como membro da expedição científica patrocinada pelo Imperador. Chegou no Rio de Janeiro em 31 de março. Em junho foi a São Paulo. Em agosto, chegou na Bahia, depois foi para Pernambuco. Nesses lugares fez ilustrações de imenso valor histórico. Em outubro, estava nos Estados Unidos.
Em 1847, ensinou pintura na Academia de Belas Artes de Berlim. Posteriormente voltou a viajar pela Europa e Ásia e seus trabalhos foram publicados em um álbum em 1867.
Faleceu em Berlim, em 5 de outubro de 1869.
Eduard Hildebrandt - Rua do Ouvidor

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Antonio Berni

Antonio Berni (1905-1981) - Manifestação
Pouco conhecido no Brasil, Delésio Berni é um dos maiores artistas plásticos do modernismo latino-americano.
Com um forte viés social e permeada pelo uso de técnicas mistas, como xilogravura, óleo sobre tela e colagem, suas obras são viscerais, reflexivas, desconcertantes.
Os protagonistas de suas telas são operários, lavradores, moradores de rua, prostitutas. Todos retratados de forma desperançosa, com rostos gigantes, olhos amendoados, cores intensas.
A série Juanito Laguna, por exemplo, mostra as desventuras de um menino que migra com a família do interior para a cidade, vivendo em condições de extrema pobreza.
A paisagem é composta pela adição de restos de materiais, como latas, papelão, brinquedos. Certamente, Berni foi uma grande inspiração para Vik Muniz.
A mostra cobre 50 anos da produção do artista, sendo possível observar vários estilos. Do novo realismo dos anos 1930, passando pelas manifestações sociais dos anos 1950 e terminando com a repressão política e crítica ao consumismo dos anos 1970.
Não por acaso, até hoje suas obras são utilizadas em cartazes de sindicatos e ONGs argentinas. Andando pelas ruas do centro, tive a oportunidade de ver alguns desses materiais colados em postes e paredes.