Antonio Berni (1905-1981) - Manifestação
Pouco conhecido no Brasil, Delésio Berni é um dos maiores artistas plásticos do modernismo latino-americano.
Com um forte viés social e permeada pelo uso de técnicas mistas, como xilogravura, óleo sobre tela e colagem, suas obras são viscerais, reflexivas, desconcertantes.
Os protagonistas de suas telas são operários, lavradores, moradores de rua, prostitutas. Todos retratados de forma desperançosa, com rostos gigantes, olhos amendoados, cores intensas.
A série Juanito Laguna, por exemplo, mostra as desventuras de um menino que migra com a família do interior para a cidade, vivendo em condições de extrema pobreza.
A paisagem é composta pela adição de restos de materiais, como latas, papelão, brinquedos. Certamente, Berni foi uma grande inspiração para Vik Muniz.
A mostra cobre 50 anos da produção do artista, sendo possível observar vários estilos. Do novo realismo dos anos 1930, passando pelas manifestações sociais dos anos 1950 e terminando com a repressão política e crítica ao consumismo dos anos 1970.
Não por acaso, até hoje suas obras são utilizadas em cartazes de sindicatos e ONGs argentinas. Andando pelas ruas do centro, tive a oportunidade de ver alguns desses materiais colados em postes e paredes.
Com um forte viés social e permeada pelo uso de técnicas mistas, como xilogravura, óleo sobre tela e colagem, suas obras são viscerais, reflexivas, desconcertantes.
Os protagonistas de suas telas são operários, lavradores, moradores de rua, prostitutas. Todos retratados de forma desperançosa, com rostos gigantes, olhos amendoados, cores intensas.
A série Juanito Laguna, por exemplo, mostra as desventuras de um menino que migra com a família do interior para a cidade, vivendo em condições de extrema pobreza.
A paisagem é composta pela adição de restos de materiais, como latas, papelão, brinquedos. Certamente, Berni foi uma grande inspiração para Vik Muniz.
A mostra cobre 50 anos da produção do artista, sendo possível observar vários estilos. Do novo realismo dos anos 1930, passando pelas manifestações sociais dos anos 1950 e terminando com a repressão política e crítica ao consumismo dos anos 1970.
Não por acaso, até hoje suas obras são utilizadas em cartazes de sindicatos e ONGs argentinas. Andando pelas ruas do centro, tive a oportunidade de ver alguns desses materiais colados em postes e paredes.
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