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terça-feira, 10 de abril de 2012

Há restos de tempos. . .

Há restos de tempos. . .
folhas soltas aos ventos
aos luares despertos.

Há restos de tempos. . .
noites lúgubres.
. . . momentos aos cantares da vida.

Há restos de tempos. . .
perdidos nos templos
das memórias aos sonhos.

Há restos de tempos.
em mim,
desfolhados, molhados.
. . . céus de chuvas sobre folhas
amarelas, esquecidas deformadas.

Alvina Tzovenos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sofismas

(Pintura de Anouk Lacasse)
Às vezes
eu sou chuva
e escorro pelas valas
da desilusão.

Às vezes
sou vento
e percorro alamedas
inutilmente.

Por que sou chuva?
Por que sou vento?
Por que reclamo poemas?
cânticos tão verdes?
se já sou inverno
a entoar hinos de hosana
entre folhas secas
pisadas
machucadas demais
para inventarmos outra igual.

Alvina Tzovenos

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sonhos e Vivências

Herbert Thomas Dicksee - Restrike Etching
Noite fria, gelada
e um fogo ardente, sem temores
crepita na lareira.

Estala a lenha
e
o aconchêgo é doce
o tempo não passa
e o estalido faz brasa!

Assim é a ventura
das coisas passadas:
queimou-se a candura
e cinzas acabadas.

Alvina Tzovenos