Mostrando postagens com marcador Jean-Jacques Rousseau. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jean-Jacques Rousseau. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Sociedade democratica

Oleg Tchoubakov
“Uma sociedade só é democrática
quando ninguém for tão rico
que possa comprar alguém e
ninguém seja tão pobre que
tenha de se vender a alguém”.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

sábado, 9 de julho de 2011

Devaneios do Caminhante Solitário

A felicidade é um estado permanente que não parece ter sido feito, aqui na terra, para o homem. Na terra, tudo vive num fluxo contínuo que não permite que coisa alguma assuma uma forma constante. Tudo muda à nossa volta. Nós próprios também mudamos e ninguém pode estar certo de amar amanhã aquilo que hoje ama. É por isso que todos os nossos projetos de felicidade nesta vida são quimeras.
Aproveitemos a alegria do espírito quando a possuímos; evitemos afastá-la por nossa culpa, mas não façamos projetos para conservá-la, porque esses projetos são meras loucuras. Vi poucos homens felizes, talvez nenhum; mas vi muitas vezes corações contentes e de todos os objetos que me impressionaram foi esse o que mais me satisfez. Creio que se trata de uma consequência natural do poder das sensações sobre os meus sentimentos. A felicidade não tem sinais exteriores; para conhecê-la seria necessário ler no coração do homem feliz; mas a alegria lê-se nos olhos, no porte, no sotaque, no modo de andar, e parece comunicar-se a quem dela se apercebe. Existirá algum prazer mais doce do que ver um povo entregar-se à alegria num dia festivo, e todos os corações desabrocharem aos raios expansivos do prazer que passa, rápida, mas intensamente, através das nuvens da vida?
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778),
in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'

terça-feira, 16 de março de 2010

Cerca

Guido Borelli
“O primeiro homem que inventou de cercar uma parcela de terra e dizer "isto é meu", e encontrou gente suficientemente ingênua para acreditar nisso, foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos crimes, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado a humanidade se aquele, arrancando as cercas, tivesse gritado: Não, impostor.”
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Leia também essa ótima reportagem: Revista Espaço Acadêmico