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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Auto-retrato

Cândido Portinari
“Vim da terra vermelha e do cafezal.
As almas penadas, os brejos e as matas virgens
Acompanham-me como o espantalho,
Que é o meu auto-retrato.
Todas as coisas frágeis e pobres
Se parecem comigo.”

Cândido Portinari (1903-1962)

sábado, 8 de dezembro de 2012

O silêncio da escuta

Candido Portinari
Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe... Como seria bom se as outras pessoas fossem vazias como o céu, e não tão cheias de palavras, de ordens, de certezas. Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu, onde podemos fazer voar nossas fantasias como se fossem pipas...
Rubem Alves

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Candido Portinari

Candido Portinari (Brodosqui, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962). Pintor expressionista, poeta, político e desenhista.
Nasce numa fazenda de café, em Brodosqui, no interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística.
Antes mesmo de terminar o 1º grau integrou um grupo de pintores que chegava a Brodosqui para decorar a Igreja.
Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes, tornando-se mais tarde, o maior pintor brasileiro.
Meninos brincando - Portinari
A paisagem onde a gente brincou pela primeira vez
não sai mais da gente.

Candido Portinari (1903-1962)

Café - Portinari
Vim da terra vermelha e do cafezal.
As almas penadas, os brejos e as matas virgens
Acompanham-me como o espantalho,
Que é o meu autorretrato.
Todas as coisas frágeis e pobres
Se parecem comigo.

Candido Portinari (1903-1962)
1ª Missa

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eu só confio nas pessoas loucas

Candido Portinari
“Eu só confio nas pessoas loucas:
↠ aquelas que são loucas pra viver,
↠ loucas para falar,
↠ loucas para serem salvas,
↠ desejosas de tudo ao mesmo tempo,
↠ que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira,
↠ mas queimam, queimam, queimam,
como fabulosas velas amarelas romanas
explodindo como aranhas através das estrelas”.
Jack Kerouac (1922-1969)

domingo, 26 de setembro de 2010

Poesia fugitiva

Poesia é um passarinho
muito raro. Passa depressa.
A gente vai querer segurar,
ele voa e vai-se embora.

Portinari