segunda-feira, 31 de maio de 2010

Heloisa de Argenteuil

Heloísa de Argenteuil (1090-1164)
Fonte: [Referência]
Iluminura persa

Heloísa de Argenteuil (1090-1164) foi uma freira, escritora, erudita e abadessa francesa, mais conhecida por seu amor e correspondências com o filósofo Pedro Abelardo.
A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. O romance einiciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos.
Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, e tentou aproximar-se dela, pedindo ao seu tio Fulberto que o alojasse em sua casa, pois ficaria mais perto da sua escola, e não teria as preocupações de cuidar de uma casa, ficando com mais tempo para se dedicar aos seus estudos.
O tio de Heloísa viu nesta oferta uma oportunidade para a sua sobrinha evoluir nos seus estudos. Assim, Abelardo tornou-se professor de Heloísa.
Todas as horas vagas que Abelardo tinha dedicava-as a ensinar Heloísa, inicialmente na presença do tio Fulberto. Algum tempo depois, Fulberto, confiando em Abelardo, deixava-os sozinhos.
Como Abelardo ensinava na escola durante o dia, dava aulas a Heloísa durante a noite, enquanto o seu tio Fulberto e todos dormiam.
Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam esta paixão de forma intensa. Tanto Abelardo como Heloísa, eram dois intelectuais, e ao viverem o seu amor, sabiam os perigos que corriam perante a sociedade.
Numa noite, o tio Fulberto descobriu o amor escondido entre Abelardo e Heloísa. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa.
O amor entre Abelardo e Heloísa não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia frequentar sem acompanhantes; em sacristias, confessionários, catedrais.
Heloísa engravidou, e para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulberto, para a sua aldeia em Palais, onde ficou aos cuidados da sua irmã, até dar à luz um menino, a que deram o nome de Astrolábio.
Abelardo voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, como tal, foi pedir ao tio Fulberto permissão para casar com Heloísa. Fulberto, embora magoado, consentiu o casamento. Heloísa deixou o filho com a irmã de Abelardo e dirigiu-se a Paris.
O casamento realizou-se durante a noite, às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, de modo a que ninguém desconfiasse. Só estavam presentes os familiares de Heloísa e alguns amigos de Abelardo.
Pouco tempo depois, o casamento foi sido descoberto e Fulberto envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no.
Na sua angústia e vergonha, Abelardo obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Heloísa fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo. Abelardo retirou-se para o mosteiro de Saint-Denis.
Durante muitos anos Abelardo e Heloísa não se viram, apenas trocavam cartas um com o outro. Nestas cartas Heloísa expressava toda a sua dor, pela triste sorte do seu amor, e toda a sua rebeldia, por ter ingressado na vida religiosa e ter vestido o hábito.
Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar. Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas.
Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem.
Em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
Em 1817 os restos mortais dos dois amantes foram levados para o cemitério do Padre Lachaise.
Filme: Em Nome de Deus é um filme feito
com base na história de Abelardo e Heloisa.
Edmund Blair Leighton - Abelard e sua Pupila Heloise

O mar

Estou a caminhar para sempre
nas costas desse mar,
Entre a areia e a espuma das ondas,
A maré alta vai apagar as minhas pegadas,
E o vento vai soprar a espuma para longe.
Mas o mar e a costa vão permanecer
Para sempre.

Khalil Gibran (1883-1931)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Prefiro ficar só

Seymour Garstin Harvey
Não, eu não odeio as pessoas.
Só prefiro quando elas não estão por perto

Charles Bukowski (1920-1994)

terça-feira, 25 de maio de 2010

O AMOR é que é essencial

O AMOR é que é essencial.
O sexo é só um acidente.
Pode ser igual
Pode ser diferente.
O homem não é um animal:
É uma carne inteligente,
Embora às vezes doente.

Fernando Pessoa (1888-1935)

domingo, 23 de maio de 2010

Frases

“O ofício da filosofia é serenar as tempestades da alma”.
Michel de Montaigne (1533-1592)
“A palavra é metade de quem a pronuncia,
metade de quem a ouve”.
Michel de Montaigne (1533-1592)

Veronika decide morrer

Os dois testes mais duros no caminho espiritual
são a paciência para esperar o momento certo
e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.

(Paulo Coelho)

De pássaros e vôos

O pássaro desenha
No seu vôo estrangeiro
(Porque nada sabemos
De pássaros e vôos
E do impulso alheio)
Um círculo de luz.

E retoma depois
Numa azul claridade
Seus píncaros azuis.

Hilda Hilst (1930-2004)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Resolvido a lutar contra a indigência

Dorothea Lange
Resolvido a lutar contra a indigência,
Hoje, cheio de nobres intenções,
Cuida o governo das populações
Com a sociologia, a nova ciência.

SESC, SENAI, seguro, previdência
E muitas outras boas instituições
São, em nosso país, inovações
Que ao povo suavizam a existência.

Nada disso existia antigamente;
O pobre era animal desprotegido:
Trabalhava e comia, unicamente.

Hoje em dia é outra coisa! Não se come.
Mas existe o sociólogo incumbido
De estudar e medir a nossa fome.

Lisindo Coppoli

terça-feira, 18 de maio de 2010

O verdadeiro amor é excepcional,

“O verdadeiro amor é excepcional,
dois ou três em cada século, mais ou menos.
No restante do tempo,
há a vaidade ou o tédio”.

Albert Camus (1913-1960)

domingo, 16 de maio de 2010

Mensagem

“Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam dos seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram as suas histórias. Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecerem e reclamarem, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia. E vocês, portadores de nobres inteligências, que fazem com as vossas perdas?”.
Augusto Cury

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Que importa que já o saibas?

“Que importa que já o saibas?
Só se sabe o que já nos não surpreende”.

Vergílio Ferreira (1916-1996)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Estou sentado sobre a minha mala

Estou sentado sobre a minha mala
No velho bergantim desmantelado...
Quanto tempo, meu Deus, malbaratado
Em tanta inútil, misteriosa escala!

Joguei a minha bússola quebrada
Às águas fundas... E afinal sem norte,
Como o velho Sindbad de alma cansada
Eu nada mais desejo, nem a morte...

Delícia de ficar deitado ao fundo
Do barco, a vos olhar, velas paradas!
Se em toda parte é sempre o Fim do Mundo

Pra que partir? Sempre se chega, enfim...
Pra que seguir empós das alvoradas
Se, por si mesmas, elas vêm a mim?

Mario Quintana (1906-1994)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dizem que finjo ou minto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa (1888-1935)

As ondas são anjos que dormem no mar

Jim Warren
As ondas são anjos que dormem no mar,
Que tremem, palpitam, banhados de luz...
São anjos que dormem, a rir e sonhar
E em leito d'escuma revolvem-se nus!
E quando de noite vem pálida a lua
Seus raios incertos tremer, pratear,
E a trança luzente da nuvem flutua,
As ondas são anjos que dormem no mar!
Que dormem, que sonham- e o vento dos céus
Vem tépido à noite nos seios beijar!
São meigos anjinhos, são filhos de Deus,
Que ao fresco se embalam do seio do mar!
E quando nas águas os ventos suspiram,
São puros fervores de ventos e mar:
São beijos que queimam... e as noites deliram,
E os pobres anjinhos estão a chorar!
Ai! quando tu sentes dos mares na flor
Os ventos e vagas gemer, palpitar,
Por que não consentes, num beijo de amor
Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar?

Alvares de Azevedo (1831-1852)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Epístola de Tiago

“A sabedoria que vem do alto
é primeiramente pura, depois pacífica,
moderada, tratável, cheia de misericórdia
e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”

(Epístola de Tiago - 3: 17)

terça-feira, 4 de maio de 2010

A Hora da Partida

A hora da partida soa quando
Escurecem o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
As árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.

Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Personalidades HIstóricas: Orlando Silva

Orlando Silva
Orlando Silva nasceu no Engenho de Dentro no dia 3 de outubro de 1915 e morreu em 7 de agosto de 1978 aos 62 anos.
"De 1935 a 1942, Orlando Silva foi o mais perfeito cantor popular do Brasil. E um dos mais perfeitos do mundo." Assim começa
Ruy Castro a história de Orlando. A sua carreira foi curta, durou apenas sete anos. Em 1940 algo afetou cruelmente a sua voz. Falou-se de bebida, drogas e mulher. Mas essas versões eram vagas e injustas.
Até a sua morte foi impossível apurar a verdade. Agora sabemos que a morfina foi a grande causadora do fim trágico de uma bela carreira.
Tudo começou com um acidente ocorrido em 1932 quando perdeu parte do pé ao cair de um bonde em movimento. Passou quatro meses internado no Hospital Souza Aguiar, com fortes dores, tomando morfina para poder suportar o sofrimento.
Mais tarde teve um problema nos dentes: "Gengivite Ulcerativa Necrosante Aguda", ou periodontite. O tratamento, em 1942, pode ter sido desastroso, expondo a dentina e o nervo de um ou mais dentes. A dor causada é uma das piores que o ser humano pode suportar. Imagine isso tudo com os recursos médicos daquela época. Em desespero, Orlando terá se lembrado da morfina que lhe haviam aplicado aos 16 anos, na época do acidente do bonde. E pode ter começado a usar a droga. Mas a morfina, além de causar dependência, ataca os nervos periféricos, entre os quais os das cordas vocais.
Mesmo com o tratamento, Orlando precisou extrair os dentes da arcada superior, o que também contribuiu para afetar a sua voz.
Mas vamos voltar à época do acidente com o bonde. Ruy Castro continua seu relato :"Orlando passou grande parte de 1933 em casa, de cama ou muletas, ouvindo rádio e decorando letras dos últimos sucessos que saíam nos jornais de modinhas". A música brasileira estava na sua "época de ouro". O grande cantor ainda era Francisco Alves, o "Rei da Voz". O acidente lhe custara a perda do emprego na Casa Reunier e Orlando foi trabalhar como trocador de ônibus. Foi estimulado pelos passageiros, pois vivia cantando, a tentar a sorte nos programas de calouros . Foi reprovado no programa de Renato Murce, na Rádio Phillips.
Em 1934 o compositor Bororó o ouviu, sem microfone, no corredor da rádio Cajuti. Empolgou-se com a sua voz e o apresentou a Francisco Alves, no Café Nice (na Galeria Cruzeiro, onde fica o hoje o Edifício Av. Central). E aí, com a ajuda de Francisco Alves, começou a sua carreira. O "Cantor da Multidões" começou a ser assim chamado graças à Oduvaldo Cozzi que se surpreendeu com o assédio popular a um cantor considerado feio, com defeito físico e que conseguia, graças à sua voz, arrebatar multidões de admiradores.
"Em fins dos anos 40, Orlando e Nelson Gonçalves entraram num botequim da Lapa para tomar um café. A vitrola casualmente tocava a sua gravação de "Por quanto tempo ainda", de 1939.
Orlando deixou-se ficar ouvindo os pianíssimos com que ornamentara a insuperável valsa de Joubert de Carvalho.
Então disse, com um sorriso inundado de lágrimas:
- Olha aí, Nelson. Esse sou eu.
Mas Nelson sabia a verdade: aquele tinha sido Orlando. Orlando é que parecia não acreditar que já não era o mesmo."
E Ruy Castro termina assim o seu relato: "O Orlando que seus últimos amigos conheceram era um homem triste, mas sem revolta, incapaz de culpar a quem quer que fosse (ou a si mesmo) pelo turbilhão que cortou na raiz uma das mais brilhantes carreiras do canto neste século. Mas uma coisa ninguém lhe tirava - e que bom que Orlando soubesse disso: seu lugar na História, como o maior cantor que a música popular brasileira já havia produzido."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Turbulências

“Todo ser humano passa por turbulências em sua vida.
A alguns falta o pão na mesa; a outros, a alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver. Outros são ricos e abastados,
mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade” .

Augusto Cury

Os Ombros Suportam o Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
[...]
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Amor incestuoso

Carlos Drummond de Andrade, a esposa Dolores e a filha Maria Julieta


Drummond nutria um amor incestuoso
pela filha Maria Julieta
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, 31 de outubro de 1902. Formou-se em farmácia, mas nunca exerceu a profissão, pois se dedicou ao jornalismo e ingressou no funcionalismo público, que lhe garantiu a sobrevivência.
⇒ Em 1920 conheceu Dolores Dutra de Moraes num cinema em Belo Horizonte. Casaram-se em 1925.
⇒ Neste mesmo ano com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.
⇒ Em 1928 nasce Maria Julieta Drummond de Andrade.
⇒ Em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Ali em 1951, conheceu Lygia Fernandes que era bibliotecária e tinha 22 anos ele 49. Ela tomava o café e passava a limpo na máquina os textos manuscritos dele. Começa então um relacionamento que durou até a sua morte em 1987 apesar dele ser casado.
Dolores propôs que se separassem, mas ele disse que se mataria, caso isso acontecesse. Drummond prezava demais a dimensão institucional de cartório.
O poeta se equilibrou assim nessa vida dupla, bígama, porque era a favor do casamento, o dele e todos os demais. Recriminava os amigos que viviam trocando de mulher.
Sua única filha Maria Julieta casou-se com Manuel Graña Etcheverry em 18 outubro 1949. Tiveram três filhos:
  1. Carlos Manuel Etcheverry nascido em 11 novembro 1950
  2. Luiz Maurício Etcheverry nascido em 16 agosto 1953
  3. Pedro Augusto Etcheverry nascido em 30 janeiro 1960
Maria Julieta separou-se em 1971 de Manoel Grana Etcheverry (tradutor de Drummond para o espanhol), Maria Julieta voltou a se casar no Brasil, em 1983 com o mineiro Octávio Junqueira Mello Alvarenga, 60 anos, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura. "Ela foi o meu amor da madureza", diz Alvarenga, "um amor lírico, lúcido e triste, pois sabíamos que a sua doença era irreversível." A princípio, Drummond não foi a favor da ligação de Alvarenga com a filha. Por fim, Drummond acabou aceitando o novo genro, enquanto Maria Julieta passava a assinar sem o sobrenome Drummond de Andrade.
Drummond no enterro da filha Maria Julieta, que faleceu doze dias antes de seu pai.

Em 5 de agosto de 1987 Maria Julieta morreu. Apenas doze dias depois, em 17 de agosto de 1987, Drummond morre numa clínica em Botafogo, no Rio de Janeiro, de mãos dadas com Lygia Fernandes, sua namorada com quem manteve um romance paralelo ao casamento e que durou 35 anos.
Em 2003, Octavio Mello Alvarenga, genro de Drummond causou polêmica ao lançar o livro de memórias "Rosário de Minas". Nele, culpa Drummond, ciumento ao extremo, pela morte de Maria Julieta Drummond e sugere que quem escreveu o famoso verso "Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra", não foi Drummond, mas sua mulher, Dolores.
Mas, a maior polêmica foi revelar que seu famoso sogro nutria um amor incestuoso pela filha Maria Julieta, que morreu de câncer. E que Drummond se suicidou 12 dias depois da morte dela, deixando de tomar seu remédio para o coração.

⇒ O Livro: "Rosário de Minas – Memórias e Sugestões" foi recusado por cinco editoras.
⇒ Ele acabou investindo 22 mil reais para publicar o livro.
⇒ Tem 422 páginas e pela Editora: Lidador.
⇒ Octávio Junqueira Mello Alvarenga morreu em julho de 2010.

sábado, 1 de maio de 2010

O Homem Revoltado

“Enquanto houver miséria e injustiça
todo homem deve ser um revoltado”.

Albert Camus (1913-1960)