A maior Nação sem Pátria do Mundo.
População Total: 27 a 36 milhões de pessoas.
Descendentes do antigo império medo persa (nação a quem pertenceu o rei Dario, e ante quem serviu o profeta Daniel), os curdos lutaram muito para possuir seu próprio território como pátria para dar um lar a seus mais de 20 milhões de habitantes que hoje vivem divididos entre a Turquia, Síria, Iraque e Irã. São na maioria muçulmanos. Determinar o número exato é impossível, os governos de seus respectivos países tendem a subestimar seu número, enquanto que seus movimentos nacionalistas o exageram. Os curdos são descendentes dos medo persa mencionados na Bíblia. Em 612. a.C. conquistaram Nínive, e por sua vez foram conquistados pelos persas em 550. a.C. Alguns antropólogos os identificam como os elemitas mencionados na profecia de Jeremias 49 (Bíblia). No século VII d.C., ao se converterem, na sua maioria, ao islamismo, começaram a se chamarem “curdos”. Os curdos mais famosos da história foram Dario, o Medo, que reinou na Pérsia (hoje Irã), no tempo de Daniel, e Saladino, que lutou contra o Rei Ricardo Coração de Leão, nas cruzadas e reconquistou Jerusalém para o islamismo em 1187.
Descendentes do antigo império medo persa (nação a quem pertenceu o rei Dario, e ante quem serviu o profeta Daniel), os curdos lutaram muito para possuir seu próprio território como pátria para dar um lar a seus mais de 20 milhões de habitantes que hoje vivem divididos entre a Turquia, Síria, Iraque e Irã. São na maioria muçulmanos. Determinar o número exato é impossível, os governos de seus respectivos países tendem a subestimar seu número, enquanto que seus movimentos nacionalistas o exageram. Os curdos são descendentes dos medo persa mencionados na Bíblia. Em 612. a.C. conquistaram Nínive, e por sua vez foram conquistados pelos persas em 550. a.C. Alguns antropólogos os identificam como os elemitas mencionados na profecia de Jeremias 49 (Bíblia). No século VII d.C., ao se converterem, na sua maioria, ao islamismo, começaram a se chamarem “curdos”. Os curdos mais famosos da história foram Dario, o Medo, que reinou na Pérsia (hoje Irã), no tempo de Daniel, e Saladino, que lutou contra o Rei Ricardo Coração de Leão, nas cruzadas e reconquistou Jerusalém para o islamismo em 1187.
Um Povo diferente.
Não há dúvida que eles são a maioria mais importante do Oriente Médio. Sua pátria, que eles chamam de Curdistão, não tem limites oficiais, mais se estende desde as montanhas Zagros no Irã até a parte do Iraque, Síria e Turquia Oriental. Uma região montanhosa de 500.000 km2 onde se encontram 100% do petróleo turco e sírio, e 74% dos curdos do Iraque (Kirkuk-Mosul) e a metade do iraniano (região de Kermanach). Ao norte se encontra o Monte Ararat (onde desceu a arca de Noé), e os rios Tigre e Eufrates banham a região.
Um Povo com Língua própria.
A diferença entre árabes e curdos está no fato de que estes ainda não estruturaram a sua língua e a sua escrita; os mais alfabetizados escrevem em árabe.
O curdo é um idioma indo Iraniano relacionado com o persa. Tem um grande número de dialetos. Em alguns casos é possível o entendimento restrito entre um dialeto e outro, porém na maioria dos casos não o é.
Provavelmente o obstáculo mais grave para a comunicação entre os curdos e com outras nações resida no fato de que o analfabetismo é muito grande (inferior à 10%). Poucos são os que tem oportunidade de ir a escola, geralmente por questões econômicas.
Um Povo com Crenças próprias.
Religião de origem mazdeísta, não obstante os curdos tem sido fiéis seguidores de um provérbio que se aplica a toda a minoria do Oriente Médio: "Mais vale uma raposa em liberdade do que um leão preso". Assim, o povo curdo teve que mudar sua religião para sobreviver. Da mesma forma, mantém antigas crenças em espíritos que habitam em cavernas, montanhas e vales.
Um Povo com Identidade própria.
Ainda que originalmente eram nômades, hoje em sua maioria são agricultores. Vivem em pequenos povoados que se destacam por sua estrutura competitiva de clãs e por sua desordem: em algumas ocasiões ganharam a reputação de serem brutos. Os turcos provocaram algumas tribos curdas a unirem-se para o massacre dos armênios até o final do século XIX.
A parte disto, são muito hospitaleiros. Suas mulheres realizam tarefas domésticas, e durante a colheita também trabalham no campo. Em suas festas as esposas tem lugar ao lado de seus maridos, e é permitido que falem. Os curdos normalmente tem uma sã esposa.
Pode-se dizer que sua cultura está baseada no amor. Por exemplo, é bem visto uma jovem deixe seu lar para unir-se ao seu amado, ainda que contra a vontade de seus pais. As mães sempre levam consigo seus bebês, até quando vão realizar trabalhos no campo. É permitido às crianças, desde pequenos, a sentar-se com os adultos e participar de suas conversas, que geralmente são sobre o amor, doenças, ou morte. Os filhos levam o sobrenome do pai, ainda que podem tomar o da mãe se ela é bonita ou de família muito conhecida.
A parte disto, são muito hospitaleiros. Suas mulheres realizam tarefas domésticas, e durante a colheita também trabalham no campo. Em suas festas as esposas tem lugar ao lado de seus maridos, e é permitido que falem. Os curdos normalmente tem uma sã esposa.
Pode-se dizer que sua cultura está baseada no amor. Por exemplo, é bem visto uma jovem deixe seu lar para unir-se ao seu amado, ainda que contra a vontade de seus pais. As mães sempre levam consigo seus bebês, até quando vão realizar trabalhos no campo. É permitido às crianças, desde pequenos, a sentar-se com os adultos e participar de suas conversas, que geralmente são sobre o amor, doenças, ou morte. Os filhos levam o sobrenome do pai, ainda que podem tomar o da mãe se ela é bonita ou de família muito conhecida.
Preparados para morrer pela sua Pátria.
Nação sem estado, massacrados pelos turcos, árabes e persas, esquecidos pela ONU, os curdos são na grande maioria analfabetos. Desde o início deste século, quando se desenvolveu seu nacionalismo, o povo curdo mantém uma guerra de guerrilhas contra as potências ocupantes de seu território. O tratado de Sôvres, firmado em 1920, havia prometido a eles o direito a sua independência depois da queda do império otomano. Mais quando o texto de Sôvres foi substituído pelo de Lausane, foi perdida toda esperança.
Não é a primeira vez que as esperanças curdas por obter uma nação própria terminou em desastre. Seus guerrilheiros chamam a si mesmo "peshmerga" (os que enfrentam a morte), e através dos anos tem sido frustrados seus intentos por aspirar uma nação própria, em terras com governantes que os depreciam. No Iraque, Saddam Hussein tentou por longo tempo eliminá-los. Quando as forças aliadas na guerra do Golfo, expulsaram o exército iraquiano do Kuwait, centenas de milhares de curdos sem lar se dirigiram ao norte para reclamar suas antigas terras, somente para serem atacados por Saddam e forçados a fugir novamente.
Os problemas no Iraque tem levado o Primeiro Ministro da Turquia a utilizar a palavra curdos, já que até pouco tempo a existência deste grupo humano não era aceita, e eram chamados de turcos das montanhas. Agora, uma nova legislação foi proposta e trarão liberdade limitada para a língua curda permitindo fitas e vídeos em sua língua, mais não livros.
Não é a primeira vez que as esperanças curdas por obter uma nação própria terminou em desastre. Seus guerrilheiros chamam a si mesmo "peshmerga" (os que enfrentam a morte), e através dos anos tem sido frustrados seus intentos por aspirar uma nação própria, em terras com governantes que os depreciam. No Iraque, Saddam Hussein tentou por longo tempo eliminá-los. Quando as forças aliadas na guerra do Golfo, expulsaram o exército iraquiano do Kuwait, centenas de milhares de curdos sem lar se dirigiram ao norte para reclamar suas antigas terras, somente para serem atacados por Saddam e forçados a fugir novamente.
Os problemas no Iraque tem levado o Primeiro Ministro da Turquia a utilizar a palavra curdos, já que até pouco tempo a existência deste grupo humano não era aceita, e eram chamados de turcos das montanhas. Agora, uma nova legislação foi proposta e trarão liberdade limitada para a língua curda permitindo fitas e vídeos em sua língua, mais não livros.
Forças curdas foram atacadas com
armas químicas no Iraque, diz Exército alemão.
armas químicas no Iraque, diz Exército alemão.
Forças curdas que lutavam contra jihadistas do Estado Islâmico no Norte do Iraque foram alvo de um ataque com armas químicas, informou o ministério de Defesa alemão neste ano (2015). Desde 2014, um contingente de 89 soldados alemães está na região para treinar combatentes curdos no uso de armas enviadas por Berlim.
— Aconteceu um ataque com armas químicas e vários peshmergas ficaram feridos, com irritações nas vias respiratórias — afirmou um porta-voz do ministério, sem revelar quem estava por trás do ataque. — Especialistas americanos e iraquianos estão tentando determinar o que aconteceu.
O ataque com gás tóxico teria sido realizado com um morteiro perto de Irbil, capital da região autônoma do Curdistão do Iraque, há dois dias e teria ferido dezenas de combatentes. No entanto, não foram dados mais detalhes sobre o tido de armas químicas que podem ter sido usadas. A fonte destacou ainda que os soldados alemães presentes na região desde setembro do ano passado, não correram perigo em nenhum momento.
Os jihadistas do EI já foram acusados outras vezes pelo uso de armas com gases tóxicos contra os combatentes curdos. As Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), assim como vários especialistas, afirmaram em julho que foram registrados ataques químicos na província de Hasake, no Nordeste da Síria contra os peshmergas.
As forças curdas citaram na ocasião “irritação na garganta, olhos e nariz, acompanhada de dores de cabeça, musculares, perda de concentração, problemas de mobilidade e vômitos”. Neste caso também não foi determinada a natureza do gás.
Em março, o governo do Curdistão iraquiano afirmou ter provas de que o EI usou gás de cloro como arma química contra suas forças. O cloro é um gás sufocante, proibido nos conflitos armados pela Convenção de Armas Químicas de 1997.
— Aconteceu um ataque com armas químicas e vários peshmergas ficaram feridos, com irritações nas vias respiratórias — afirmou um porta-voz do ministério, sem revelar quem estava por trás do ataque. — Especialistas americanos e iraquianos estão tentando determinar o que aconteceu.
O ataque com gás tóxico teria sido realizado com um morteiro perto de Irbil, capital da região autônoma do Curdistão do Iraque, há dois dias e teria ferido dezenas de combatentes. No entanto, não foram dados mais detalhes sobre o tido de armas químicas que podem ter sido usadas. A fonte destacou ainda que os soldados alemães presentes na região desde setembro do ano passado, não correram perigo em nenhum momento.
Os jihadistas do EI já foram acusados outras vezes pelo uso de armas com gases tóxicos contra os combatentes curdos. As Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), assim como vários especialistas, afirmaram em julho que foram registrados ataques químicos na província de Hasake, no Nordeste da Síria contra os peshmergas.
As forças curdas citaram na ocasião “irritação na garganta, olhos e nariz, acompanhada de dores de cabeça, musculares, perda de concentração, problemas de mobilidade e vômitos”. Neste caso também não foi determinada a natureza do gás.
Em março, o governo do Curdistão iraquiano afirmou ter provas de que o EI usou gás de cloro como arma química contra suas forças. O cloro é um gás sufocante, proibido nos conflitos armados pela Convenção de Armas Químicas de 1997.
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