Foto da Redação –Revista Fórum
Um estudo da ONG Anistia Internacional denuncia que em nove de dez casos de homicídios decorrentes de intervenção policial registrados em 2014 na favela de Acari, no Rio de Janeiro, há indícios de ter havido execução das vítimas, em vez de troca de tiros.
Um estudo da ONG Anistia Internacional denuncia que em nove de dez casos de homicídios registrados em 2014 na favela de Acari, no Rio de Janeiro, decorrentes de intervenção policial, há indícios de execução das vítimas. As informações estão contidas no relatório “Você matou meu filho! – Homicídios cometidos pela Polícia Militar no Rio de Janeiro”.
Segundo a ONG, em quatro casos, as pessoas já estavam feridas ou rendidas quando policiais usaram armas de fogo intencionalmente para executá-las. Em outros quatro casos, elas foram baleadas e assassinadas sem nenhum aviso e, em um deles, a vítima estava fugindo da polícia quando foi alvejada e morta.
A pesquisa servirá como base para uma petição internacional endereçada ao governo do Estado e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, reivindicando medidas que garantam justiça a situações como essa. O levantamento foi realizado a partir de fontes de dados oficiais, além do depoimento de testemunhas, familiares de vítimas, servidores públicos e até mesmo membros da Polícia Civil e Militar.
A estimativa da Anistia é que, em média, nos últimos cinco anos, as mortes por consequência de intervenção policial representem cerca de 16% dos homicídios registrados na cidade. Desse total, poucos foram levados à Justiça e, em boa parte, o tiroteio alegado pela polícia para justificar as mortes pode ter sido forjado.
Um estudo da ONG Anistia Internacional denuncia que em nove de dez casos de homicídios registrados em 2014 na favela de Acari, no Rio de Janeiro, decorrentes de intervenção policial, há indícios de execução das vítimas. As informações estão contidas no relatório “Você matou meu filho! – Homicídios cometidos pela Polícia Militar no Rio de Janeiro”.
Segundo a ONG, em quatro casos, as pessoas já estavam feridas ou rendidas quando policiais usaram armas de fogo intencionalmente para executá-las. Em outros quatro casos, elas foram baleadas e assassinadas sem nenhum aviso e, em um deles, a vítima estava fugindo da polícia quando foi alvejada e morta.
A pesquisa servirá como base para uma petição internacional endereçada ao governo do Estado e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, reivindicando medidas que garantam justiça a situações como essa. O levantamento foi realizado a partir de fontes de dados oficiais, além do depoimento de testemunhas, familiares de vítimas, servidores públicos e até mesmo membros da Polícia Civil e Militar.
A estimativa da Anistia é que, em média, nos últimos cinco anos, as mortes por consequência de intervenção policial representem cerca de 16% dos homicídios registrados na cidade. Desse total, poucos foram levados à Justiça e, em boa parte, o tiroteio alegado pela polícia para justificar as mortes pode ter sido forjado.
Fonte:
Revista Fórum: ( Execução nas Favelas )
Nenhum comentário:
Postar um comentário