A história do morango pode ser considerada uma longa trajetória em busca do aprimoramento do sabor e do prazer. Segundo conta Pio Corrêa, embora existam espécies de morangos nativas na maioria das regiões temperadas, os frutos cultivados atualmente provêm do cruzamento e da união de várias espécies, entre as quais algumas encontradas apenas sob a forma silvestre nas Américas.
Embora, por toda a Europa, existam registros de que diferentes espécies de morangos silvestres já eram conhecidos e apreciados desde os tempos mais antigos, presume-se que essas frutas tenham sido levadas para cultivo em hortas caseiras apenas por volta do século XV. No entanto, apesar de fornecerem frutos de excelente qualidade e notável aroma, os morangos de então eram pequenos e sua produção era bastante irregular.
Este morango silvestre prosseguiu ainda por algum tempo deliciando e, ao mesmo tempo, frustrando aqueles que gostariam de poder prová-los em abundância, até que os colonizadores europeus chegaram à América do Norte. Ali encontraram uma espécie de morangueiro nativo extraordinariamente vigoroso e produtivo, que, logo no início do século XVII, foi levado para o continente europeu.
Um século depois, um novo e feliz encontro: mais ao sul, nas terras que hoje pertencem ao Chile, os colonizadores se depararam com uma outra espécie nativa, de maior tamanho, que há muito tempo já era cultivada pelos indígenas da terra, que foi também levada para a Europa.
Pio Corrêa acredita que o cruzamento casual entre estas diferentes espécies de Fragaria nos viveiros europeus originou as matrizes das inúmeras variedades de morangos que se conhecem hoje em dia.
Estes morangos, melhorados, voltaram mais tarde para a América para participar, na metade do século XX, nos Estados Unidos, dos primeiros estudos e experimentos objetivando a melhoria genética de espécies fruteiras de que se tem notícia na América. Ainda para o mesmo autor, não se tratava simplesmente de um aperfeiçoamento sensacional dos morangos', mas sim do verdadeiro "resultado de um esforço definitivo de genética".
Atualmente, no Brasil como em quase todo o mundo, existem inúmeras variedades diferentes de morangos sendo cultivadas e, em geral, utilizam-se as mais adaptadas localmente. O Estado de São Paulo destaca-se como o maior produtor de morangos do país, sendo o extremo sul de Minas Gerais também um polo considerável de cultivo da fruta.
Embora, por toda a Europa, existam registros de que diferentes espécies de morangos silvestres já eram conhecidos e apreciados desde os tempos mais antigos, presume-se que essas frutas tenham sido levadas para cultivo em hortas caseiras apenas por volta do século XV. No entanto, apesar de fornecerem frutos de excelente qualidade e notável aroma, os morangos de então eram pequenos e sua produção era bastante irregular.
Este morango silvestre prosseguiu ainda por algum tempo deliciando e, ao mesmo tempo, frustrando aqueles que gostariam de poder prová-los em abundância, até que os colonizadores europeus chegaram à América do Norte. Ali encontraram uma espécie de morangueiro nativo extraordinariamente vigoroso e produtivo, que, logo no início do século XVII, foi levado para o continente europeu.
Um século depois, um novo e feliz encontro: mais ao sul, nas terras que hoje pertencem ao Chile, os colonizadores se depararam com uma outra espécie nativa, de maior tamanho, que há muito tempo já era cultivada pelos indígenas da terra, que foi também levada para a Europa.
Pio Corrêa acredita que o cruzamento casual entre estas diferentes espécies de Fragaria nos viveiros europeus originou as matrizes das inúmeras variedades de morangos que se conhecem hoje em dia.
Estes morangos, melhorados, voltaram mais tarde para a América para participar, na metade do século XX, nos Estados Unidos, dos primeiros estudos e experimentos objetivando a melhoria genética de espécies fruteiras de que se tem notícia na América. Ainda para o mesmo autor, não se tratava simplesmente de um aperfeiçoamento sensacional dos morangos', mas sim do verdadeiro "resultado de um esforço definitivo de genética".
Atualmente, no Brasil como em quase todo o mundo, existem inúmeras variedades diferentes de morangos sendo cultivadas e, em geral, utilizam-se as mais adaptadas localmente. O Estado de São Paulo destaca-se como o maior produtor de morangos do país, sendo o extremo sul de Minas Gerais também um polo considerável de cultivo da fruta.
Fonte: Escola do Futuro - USP.
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