Entre 1950 e 2012, o número de habitantes do mundo mais do que duplicou: de 2,5 bilhões em 1950, somos mais de 7 bilhões em 2012. No Brasil, no mesmo período, a população quase triplicou, registrando 194 milhões de habitantes no último ano. No entanto, o crescimento do número de idosos no conjunto da população brasileira foi ainda maior, especialmente na última década. Pessoas com mais de 60 anos, que representavam 8,5% em 2000, passaram a constituir 10,8% do número total de brasileiros em 2010. Movimento que, de resto, vem se mostrando comum em boa parte do mundo.
O crescimento da longevidade, resultado da melhoria das condições de vida em parte significativa do planeta, se combina a uma queda generalizada da natalidade, o que muda completamente a composição etária dos países em todo o planeta.
As alterações demográficas das últimas décadas estão gerando mudanças de toda ordem. No dossiê desta edição de Samuel é possível conhecer alguns dos aspectos desse processo — seja no mercado de trabalho brasileiro, que absorve cada vez mais idosos e, por vezes, fecha portas para os jovens, seja na composição familiar chinesa, em que a primeira geração de filhos únicos acaba sendo responsável por manter, às vezes, até quatro pais e também o filho ou filha única. Outra questão em jogo: será que a África, o mais jovem dos continentes, será finalmente beneficiada pela “geopolítica etária” ou novas formas de explorar sua mão de obra serão “desenvolvidas”?
Complementando a visão dos desafios gerados por uma cena demográfica inédita no mundo, a seção Vale a Pena Ler de Novo recupera a histórica luta de comunidades indígenas por terras no Espírito Santo, na narrativa dos jornalistas Marcos Faerman e Rogério Medeiros.
O crescimento da longevidade, resultado da melhoria das condições de vida em parte significativa do planeta, se combina a uma queda generalizada da natalidade, o que muda completamente a composição etária dos países em todo o planeta.
As alterações demográficas das últimas décadas estão gerando mudanças de toda ordem. No dossiê desta edição de Samuel é possível conhecer alguns dos aspectos desse processo — seja no mercado de trabalho brasileiro, que absorve cada vez mais idosos e, por vezes, fecha portas para os jovens, seja na composição familiar chinesa, em que a primeira geração de filhos únicos acaba sendo responsável por manter, às vezes, até quatro pais e também o filho ou filha única. Outra questão em jogo: será que a África, o mais jovem dos continentes, será finalmente beneficiada pela “geopolítica etária” ou novas formas de explorar sua mão de obra serão “desenvolvidas”?
Complementando a visão dos desafios gerados por uma cena demográfica inédita no mundo, a seção Vale a Pena Ler de Novo recupera a histórica luta de comunidades indígenas por terras no Espírito Santo, na narrativa dos jornalistas Marcos Faerman e Rogério Medeiros.
Fonte:
Revista Samuel:( O mundo mais velho )
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