Herman Corrodi
Passam ventos de morte, passam ventos
Pelos jardins outrora perfumados.
Flores pendidas, mortas, laceradas,
Abrem no chão feridas silenciosas.
Passam ventos de morte. E tudo é tão gelado
E tudo é triste e tudo é desconsolo.
A chuva desce sobre os cemitérios
E leva frio aos mortos esquecidos.
Passam ventos de morte. Trazem velhos
Perfumes de esperanças já vencidas.
Vozes distantes, vozes do passado.
Teu sorriso... Tuas mãos às minhas presas.
Amada... Teus cabelos, teus cabelos...
Teus carinhos que nunca foram meus!
Hélio Pellegrino (1924-1988)
Pelos jardins outrora perfumados.
Flores pendidas, mortas, laceradas,
Abrem no chão feridas silenciosas.
Passam ventos de morte. E tudo é tão gelado
E tudo é triste e tudo é desconsolo.
A chuva desce sobre os cemitérios
E leva frio aos mortos esquecidos.
Passam ventos de morte. Trazem velhos
Perfumes de esperanças já vencidas.
Vozes distantes, vozes do passado.
Teu sorriso... Tuas mãos às minhas presas.
Amada... Teus cabelos, teus cabelos...
Teus carinhos que nunca foram meus!
Hélio Pellegrino (1924-1988)
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