terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amores-perfeitos

“Amores-perfeitos eu te envio enquanto o ano ainda inicia,
Amarelos como o sol, púrpuras como a noite;
Flores de recordações, com afeto sempre cantadas
Por todos os mais radiantes filhos da luz;
E se na recordação vivem pesares
Por dias perdidos e sonhos não realizados,
Digo-te que a flor “salpicada de negro âmbar”
Ainda é o perfeito amor que os poetas conheceram.
Absorve toda a doçura de um presente inesperado
E retribui-me as flores com um pensamento.”

Sarah Doudney (1841-1926)

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