Milhares de líbios estão fugindo da guerra civil que se instalou no país após manifestações contra o atual governo.
As revoltas que resultaram na deposição dos presidentes da Tunísia e do Egito, bem como na guerra civil que cerca o governo de Muammar Kadhafi na Líbia, produziram, como em qualquer conflito de grandes proporções, um grande número de refugiados.
Só que, enquanto os Estados Unidos e a Europa celebram os movimentos como sinal de modernização e valorização da democracia, nem querem ouvir falar de mais imigrantes em seus territórios.
Há alguns meses, o governo francês emitiu um comunicando declarando que não aceitará nenhum imigrante tunisiano que não seja portador de visto válido. E o ministro da Alemanha rejeitou em fevereiro passado a proposta da Itália de redistribuir os refugiados por vários países.
Pouca gente vem se sensibilizando com os cerca de 30 mil refugiados da Tunísia, da Líbia e do Egito.
Sem contar o comissário Montalbano e a agência que cuida da questão dos refugiados na Organização das Nações Unidas (ONU), além de algumas outras organizações não-governamentais, parece que pouca gente vem se sensibilizando com os cerca de 30 mil refugiados da Tunísia, da Líbia e do Egito, que desde o início dos protestos em janeiro deste ano vêm tentando chegar à Europa, geralmente por mar.
Destes, estima-se que 800 tenham morrido nos últimos quatro meses em naufrágios. O episódio mais drástico talvez tenha sido o do barco que saiu da Líbia em março, segundo o jornal britânico The Guardian, com 72 passageiros. À deriva no Mediterrâneo por falta de combustível, 61 pessoas acabaram morrendo de fome e de sede, enquanto esperavam o socorro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que não chegou.
As revoltas que resultaram na deposição dos presidentes da Tunísia e do Egito, bem como na guerra civil que cerca o governo de Muammar Kadhafi na Líbia, produziram, como em qualquer conflito de grandes proporções, um grande número de refugiados.
Só que, enquanto os Estados Unidos e a Europa celebram os movimentos como sinal de modernização e valorização da democracia, nem querem ouvir falar de mais imigrantes em seus territórios.
Há alguns meses, o governo francês emitiu um comunicando declarando que não aceitará nenhum imigrante tunisiano que não seja portador de visto válido. E o ministro da Alemanha rejeitou em fevereiro passado a proposta da Itália de redistribuir os refugiados por vários países.
Pouca gente vem se sensibilizando com os cerca de 30 mil refugiados da Tunísia, da Líbia e do Egito.
Sem contar o comissário Montalbano e a agência que cuida da questão dos refugiados na Organização das Nações Unidas (ONU), além de algumas outras organizações não-governamentais, parece que pouca gente vem se sensibilizando com os cerca de 30 mil refugiados da Tunísia, da Líbia e do Egito, que desde o início dos protestos em janeiro deste ano vêm tentando chegar à Europa, geralmente por mar.
Destes, estima-se que 800 tenham morrido nos últimos quatro meses em naufrágios. O episódio mais drástico talvez tenha sido o do barco que saiu da Líbia em março, segundo o jornal britânico The Guardian, com 72 passageiros. À deriva no Mediterrâneo por falta de combustível, 61 pessoas acabaram morrendo de fome e de sede, enquanto esperavam o socorro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que não chegou.
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