John Collier- Lilith
A história de Lilith tem origens longínquas que se situam na velha Babilônia, onde os antigos semitas adotaram as crenças de seus predecessores, os sumérios, por volta de 3000 a.C. Embora existam muitas contradições e enigmas a respeito do mito, Lilith sempre aparece como uma força que se contrapõe à bondade de Deus. No Zohar, o mais influente texto hassídico, século XIII, Deus criou Adão macho e fêmea, depois cortou-o ao meio e chamou a esta nova metade Lilith. Oferecida em casamento a Adão, Lilith recusou se tornar desigual e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil e inferior perante o homem. Segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá, século VII, todas as vezes em que Lilith e Adão faziam sexo, ela se mostrava inconformada em ter de ficar por baixo dele, suportando o peso de seu corpo. Mas Adão se recusava a inverter as posições e Lilith, revoltada, pronuncia nervosamente o nome de Deus, blasfema, faz acusações ao companheiro e vai embora, rumo ao Mar Vermelho, onde habitavam os demônios e espíritos malignos.
Apagada da Bíblia Cristã, apesar do livro do Gênesis trazer uma passagem que sugere que o ser humano teria sido criado “homem e mulher”, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. Identificada como um demônio que excita a luxúria, Lilith domina a noite com sua sensualidade destrutiva e descontrolada, seduz e enlouquece os homens, rouba as crianças e traz a perdição. Ela também foi relacionada com o Espírito do Vento, o mais repugnante e monstruoso dos demônios sumério-acadianos. Nas antigas esculturas e gravações em pedra surge uma mulher corpulenta, de seios fartos e boca sensual, cuja energia agressiva tem uma profunda vibração. As pernas femininas são patas de animais com garras de abutre e seus cabelos se transformam em serpentes. De expressão sorridente e provocativa, Lilith apresenta asas. Ao seu lado, estão as figuras lunares de dois cães e duas corujas.
Apagada da Bíblia Cristã, apesar do livro do Gênesis trazer uma passagem que sugere que o ser humano teria sido criado “homem e mulher”, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. Identificada como um demônio que excita a luxúria, Lilith domina a noite com sua sensualidade destrutiva e descontrolada, seduz e enlouquece os homens, rouba as crianças e traz a perdição. Ela também foi relacionada com o Espírito do Vento, o mais repugnante e monstruoso dos demônios sumério-acadianos. Nas antigas esculturas e gravações em pedra surge uma mulher corpulenta, de seios fartos e boca sensual, cuja energia agressiva tem uma profunda vibração. As pernas femininas são patas de animais com garras de abutre e seus cabelos se transformam em serpentes. De expressão sorridente e provocativa, Lilith apresenta asas. Ao seu lado, estão as figuras lunares de dois cães e duas corujas.
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