Frank Cadogan Cowper
E sei que sou imortal,
Sei que minha órbita não pode ser medida
pelo compasso do carpinteiro,
Sei que não apagarei como espirais de
luz que crianças fazem à noite com graveto aceso.
Sei que sou sublime,
Não torturo meu espírito para que se justifique
ou seja compreendido,
Vejo que as leis elementares nunca se desculpam,
Percebo que não ajo com orgulho,
mas elevado é o nível onde planto minha casa, afinal.
Existo como sou, isso me basta,
se ninguém mais no mundo está ciente, fico contente,
e se cada um e todos estão cientes, fico contente.
Meu pedestal é encaixado e entalhado em granito.
Dou risada do que você chama de decomposição,
sei da amplidão do tempo.
Sou poeta do corpo,
e sou o poeta da alma...
Walt Whitman (1819-1892)
Tradução: Rodrigo Garcia Lopes
Sei que minha órbita não pode ser medida
pelo compasso do carpinteiro,
Sei que não apagarei como espirais de
luz que crianças fazem à noite com graveto aceso.
Sei que sou sublime,
Não torturo meu espírito para que se justifique
ou seja compreendido,
Vejo que as leis elementares nunca se desculpam,
Percebo que não ajo com orgulho,
mas elevado é o nível onde planto minha casa, afinal.
Existo como sou, isso me basta,
se ninguém mais no mundo está ciente, fico contente,
e se cada um e todos estão cientes, fico contente.
Meu pedestal é encaixado e entalhado em granito.
Dou risada do que você chama de decomposição,
sei da amplidão do tempo.
Sou poeta do corpo,
e sou o poeta da alma...
Walt Whitman (1819-1892)
Tradução: Rodrigo Garcia Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário