Um dos filósofos mais influentes do século XX,
chegou a ser militante nazista.
chegou a ser militante nazista.
O que é ser? Essa foi a pergunta inquietante feita em "Ser e tempo", obra-prima que o filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) publicou em 1927. Ao tentar responder essa questão, Heidegger, cuja filosofia é marcada pelo pensamento dos gregos pré-socráticos e pela obra do dinamarquês Sören Kierkegaard e do alemão Friedrich Nietzsche, tornou-se um dos filósofos mais influentes do século XX. É dele também a ideia de que apenas diante da morte o homem adquire um sentido do ser e da liberdade. O livro é "Introdução á metafísica", de 1953.
Heidegger era militante nazista e chegou a fazer parte do Partido Nacional-Socialista. Fez ainda inflamados discursos pró-Hitler na Universidade de Freiburg, da qual foi reitor de 1933 a 1934, imediatamente depois do primeiro grande expurgo dos professores de origem judaica da comunidade acadêmica alemã. Foram poucos os intelectuais cuja obra resistiu a esse tipo de vínculo.
Sua posição política fez com ele fosse afastado das salas de aula no período pós-guerra. No entanto, foi nessa mesma época que sua obra passou a ser cultuada na França. Foi Jean-Paul Sartre que a fez se popularizar por lá. Ainda que Heidegger recusasse o vínculo com o existencialismo, foi a partir dele que ele ganhou projeção mundial, contaminando do discurso psicanalítico (via Jacques Lacan) ao pop (via escritores da geração beat). Para Heidegger, esses movimentos transformavam a filosofia num pastiche.
Heidegger era militante nazista e chegou a fazer parte do Partido Nacional-Socialista. Fez ainda inflamados discursos pró-Hitler na Universidade de Freiburg, da qual foi reitor de 1933 a 1934, imediatamente depois do primeiro grande expurgo dos professores de origem judaica da comunidade acadêmica alemã. Foram poucos os intelectuais cuja obra resistiu a esse tipo de vínculo.
Sua posição política fez com ele fosse afastado das salas de aula no período pós-guerra. No entanto, foi nessa mesma época que sua obra passou a ser cultuada na França. Foi Jean-Paul Sartre que a fez se popularizar por lá. Ainda que Heidegger recusasse o vínculo com o existencialismo, foi a partir dele que ele ganhou projeção mundial, contaminando do discurso psicanalítico (via Jacques Lacan) ao pop (via escritores da geração beat). Para Heidegger, esses movimentos transformavam a filosofia num pastiche.
Fonte:
Jornal O Globo: ( 1927: Heidegger publica ‘Ser e Tempo’ )
Um comentário:
Oi amiga, adoro seu blog!
Lucas Camargo!
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