Segunda Guerra foi decisiva para que o formato ficasse popular.
Amedeo Modigliani
Um dos maiores fenômenos da moda, a camiseta com corte básico em forma de T, com mangas curtas (daí o nome com que foi patenteada, T-Type Shirt, logo simplificado para T-shirt) e gola fechada no pescoço, apareceu em 1942, ano em que a Marinha dos Estados Unidos a adotou como parte do uniforme, sendo logo imitada pelas demais Forças Armadas americanas. Antes, em 1913, a Marinha adotara um modelo semelhante, mas com gola em V, para ser usado por baixo da farda.
Antes de ter o modelo assim adaptado, a camiseta era uma espécie de colete fechado com cadarços sobre os ombros, sem mangas. Era usada como roupa de baixo — para que a transpiração não manchasse as roupas — e só exibida em público por trabalhadores braçais mal-educados.
A Segunda Guerra foi decisiva para que o formato dos anos 40 se tornasse popular. Usada por 11 milhões de militares americanos ao redor do mundo, logo as T-shirts se viram associadas a ideais de heroísmo, bravura, virilidade. Elas eram, a essa altura, produzidas por duas empresas, Hanes e Union Underwear.
Hollywood também fez sua parte. Marlon Brando, James Dean e o rei do rock Elvis Presley exibiram seus músculos nas telas vestindo camisetas e calças jeans. A peça fazia sucesso também entre músicos — era raro ver Chet Baker sem uma.
A camiseta como veículo de mensagens variadas, ao gosto do freguês, ganhou impulso decisivo em 1954, com o advento da serigrafia. Quando, em 1963, surgiu a técnica de impressão a frio, que facilitava ainda mais a personalização dos recados a serem dados, as camisetas jà estavam entronizadas definitivamente como ícones da cultura jovem e contestatória.
Antes de ter o modelo assim adaptado, a camiseta era uma espécie de colete fechado com cadarços sobre os ombros, sem mangas. Era usada como roupa de baixo — para que a transpiração não manchasse as roupas — e só exibida em público por trabalhadores braçais mal-educados.
A Segunda Guerra foi decisiva para que o formato dos anos 40 se tornasse popular. Usada por 11 milhões de militares americanos ao redor do mundo, logo as T-shirts se viram associadas a ideais de heroísmo, bravura, virilidade. Elas eram, a essa altura, produzidas por duas empresas, Hanes e Union Underwear.
Hollywood também fez sua parte. Marlon Brando, James Dean e o rei do rock Elvis Presley exibiram seus músculos nas telas vestindo camisetas e calças jeans. A peça fazia sucesso também entre músicos — era raro ver Chet Baker sem uma.
A camiseta como veículo de mensagens variadas, ao gosto do freguês, ganhou impulso decisivo em 1954, com o advento da serigrafia. Quando, em 1963, surgiu a técnica de impressão a frio, que facilitava ainda mais a personalização dos recados a serem dados, as camisetas jà estavam entronizadas definitivamente como ícones da cultura jovem e contestatória.
Fonte:
Jornal O Globo: ( A camiseta se populariza )
Nenhum comentário:
Postar um comentário