Muro na Rua Guilherme da Silva, no Cambuí, que pode
se tornar patrimônio histórico da cidade: memória esportiva.
se tornar patrimônio histórico da cidade: memória esportiva.
O muro remanescente do primeiro centro poliesportivo da Ponte Preta, no Cambuí, poderá se tornar patrimônio histórico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), que iniciou estudos visando avaliar a importância daquele renascente situado na Rua Guilherme da Silva. O pedido de tombamento foi feito por um grupo de pesquisadores do Centro de Memória da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O muro é em alvenaria, com 65 metros de comprimento e altura que varia de 0,90 metros na parte mais baixa, a cinco metros na área mais elevada. Ele era parte do antigo estádio da Associação Atlética de Campinas de 1921 até 1927, quando passou para propriedade da Associação Atlética Ponte Preta (AAPP).
Essa praça esportiva foi demolida em 1933, depois de a Ponte Preta ter realizado 75 partidas naquele campo. No espaço da sede administrativa e esportiva da AAPP — que se estendia pela Avenida Júlio de Mesquita, Rua Guilherme da Silva, travessa Irmãos Bierrenbach e Praça 15 de Novembro — foi criado, em 1933, o empreendimento imobiliário “Vila Júlio de Mesquita”, de propriedade do médico José Penido Burnier, com 47 lotes e duas ruas projetadas, que receberam, posteriormente, as denominações de Rua Pedro de Magalhães e Rua Alferes Domingos, segundo os historiadores.
Nessa praça havia piscina para a prática de polo aquático e natação, rinque de patinação, pista e tanque de areia para saltos, campo de basquete, campo de futebol e uma pista circular para atletismo.
Se tombado, será o terceiro patrimônio histórico de Campinas relacionado ao time da Ponte Preta. O atual estádio foi tombado pelo Condepacc no ano passado. Segundo o conselho, a história do estádio da AAPP começou em 1944, quando os amigos Olímpio Dias Porto, José Cantúsio e Moysés Lucarelli reuniram Cr$ 50.000,00 para comprar um terreno onde sonhavam construir um grande estádio de futebol para seu time. Em 06/05/1944, na sede social à Rua Barão de Jaguara, foi assinada a escritura definitiva de compra do terreno de 30 mil metros quadrados, quase pantanoso, na Chácara Maranhão, desmembrada da Chácara Proença.
O estádio da Ponte Preta, projetado em estilo “art déco”, à época de sua inauguração era o terceiro maior do País. O apelido de Majestoso foi dado pela grandiosidade da construção para a época. Inaugurado oficialmente em 12 de setembro de 1948, foi construído em regime de mutirão, com doação de muitas horas de trabalho e de materiais de construção por parte de seus torcedores e admiradores.
Há também uma ponte que se tornou patrimônio, porque nas suas imediações existiam campos de futebol que acabaram originando a AAPP (1900). Com a instalação dos trilhos da Cia. Paulista no antigo “bairro alto” (1870), foi construída uma primeira ponte de madeira enegrecida com uma camada de piche para suportar o calor causado pela passagem do trem a vapor. A cor preta acabou designando o nome da ponte e posteriormente, do bairro. Em 1905 a Cia. Paulista a substituiu por materiais mais resistentes.
O muro é em alvenaria, com 65 metros de comprimento e altura que varia de 0,90 metros na parte mais baixa, a cinco metros na área mais elevada. Ele era parte do antigo estádio da Associação Atlética de Campinas de 1921 até 1927, quando passou para propriedade da Associação Atlética Ponte Preta (AAPP).
Essa praça esportiva foi demolida em 1933, depois de a Ponte Preta ter realizado 75 partidas naquele campo. No espaço da sede administrativa e esportiva da AAPP — que se estendia pela Avenida Júlio de Mesquita, Rua Guilherme da Silva, travessa Irmãos Bierrenbach e Praça 15 de Novembro — foi criado, em 1933, o empreendimento imobiliário “Vila Júlio de Mesquita”, de propriedade do médico José Penido Burnier, com 47 lotes e duas ruas projetadas, que receberam, posteriormente, as denominações de Rua Pedro de Magalhães e Rua Alferes Domingos, segundo os historiadores.
Nessa praça havia piscina para a prática de polo aquático e natação, rinque de patinação, pista e tanque de areia para saltos, campo de basquete, campo de futebol e uma pista circular para atletismo.
Se tombado, será o terceiro patrimônio histórico de Campinas relacionado ao time da Ponte Preta. O atual estádio foi tombado pelo Condepacc no ano passado. Segundo o conselho, a história do estádio da AAPP começou em 1944, quando os amigos Olímpio Dias Porto, José Cantúsio e Moysés Lucarelli reuniram Cr$ 50.000,00 para comprar um terreno onde sonhavam construir um grande estádio de futebol para seu time. Em 06/05/1944, na sede social à Rua Barão de Jaguara, foi assinada a escritura definitiva de compra do terreno de 30 mil metros quadrados, quase pantanoso, na Chácara Maranhão, desmembrada da Chácara Proença.
O estádio da Ponte Preta, projetado em estilo “art déco”, à época de sua inauguração era o terceiro maior do País. O apelido de Majestoso foi dado pela grandiosidade da construção para a época. Inaugurado oficialmente em 12 de setembro de 1948, foi construído em regime de mutirão, com doação de muitas horas de trabalho e de materiais de construção por parte de seus torcedores e admiradores.
Há também uma ponte que se tornou patrimônio, porque nas suas imediações existiam campos de futebol que acabaram originando a AAPP (1900). Com a instalação dos trilhos da Cia. Paulista no antigo “bairro alto” (1870), foi construída uma primeira ponte de madeira enegrecida com uma camada de piche para suportar o calor causado pela passagem do trem a vapor. A cor preta acabou designando o nome da ponte e posteriormente, do bairro. Em 1905 a Cia. Paulista a substituiu por materiais mais resistentes.
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