“Às vezes sou feliz na minha ternura, às vezes me engano, o que é mais comum.
Agora sabia mesmo o que era dor. Dor não é apanhar. Agora sabia mesmo o que era a dor. Dor não era apanhar até desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia.
Dor era aquilo que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo.”
Agora sabia mesmo o que era dor. Dor não é apanhar. Agora sabia mesmo o que era a dor. Dor não era apanhar até desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia.
Dor era aquilo que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo.”
José Mauro de Vasconcelos (1920-1984)
- "O meu pé de laranja lima".
- "O meu pé de laranja lima".
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