John William Godward
Prove a solidão que cura,
Aplauda a solidão que inventa,
Escute a solidão que diz:
-Aquela é pra ti, aquela não é
Sinta a solidão dos seres,
Por um instante,
Firme o olhar nas estrelas
E então, apregoe a solidão dos astros
Banhe os olhos nas águas solitárias
Da Baía perdida
Alguém poderá escrever que um dia te
Viu ali
Banhando-te sozinho na solidão dos outros.
Experimente então a solidão que afaga,
que minimiza a mágoa
e recupera os ouvidos do coração
Faça apenas da solidão que muda
Que transforma tua alma translúcida
em paciência e compreensão.
Mas não precipite as coisas
Não preencha a solidão com mapas
Fite a solidão que ilumina
E lá do fim do arco-íris observe a solidão a
navegar
A solidão que se esquece aos olhos da
viração.
Marcos André Carvalho Lins
Aplauda a solidão que inventa,
Escute a solidão que diz:
-Aquela é pra ti, aquela não é
Sinta a solidão dos seres,
Por um instante,
Firme o olhar nas estrelas
E então, apregoe a solidão dos astros
Banhe os olhos nas águas solitárias
Da Baía perdida
Alguém poderá escrever que um dia te
Viu ali
Banhando-te sozinho na solidão dos outros.
Experimente então a solidão que afaga,
que minimiza a mágoa
e recupera os ouvidos do coração
Faça apenas da solidão que muda
Que transforma tua alma translúcida
em paciência e compreensão.
Mas não precipite as coisas
Não preencha a solidão com mapas
Fite a solidão que ilumina
E lá do fim do arco-íris observe a solidão a
navegar
A solidão que se esquece aos olhos da
viração.
Marcos André Carvalho Lins
Nenhum comentário:
Postar um comentário