Pedro Américo - O grito do Ipiranga
O que tem a ver o famoso quadro “O grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, o artista paraibano que, se estivesse vivo, estaria completando 170 anos, e “O cangaceiro”, filme de Lima Barreto que estourou no mercado internacional há exatos 60 anos? A presença de um intruso chamado cavalo.
No quadro de Pedro Américo, D. Pedro I está ao centro, montado num cavalo com a espada levantada. O imperador é rodeado por pessoas também montadas em cavalos.
Só que, segundo Juliana de Faria, autora do livro “Independência ou morte”, lançado em 2006, o mais provável é que a turma estivesse sobre mulas.
— A viagem que D. Pedro I e sua comitiva enfrentaram para chegar ao Ipiranga foi longa, complicada. O trecho contava com subidas e descidas difíceis de serem atravessadas por cavalos.
Já no filme “O cangaceiro” tanto o mocinho como o bandido, talvez inspirado no faroeste americano, andavam a cavalo.
Só que, na vida real, os cangaceiros quase não usavam cavalo, como lembra o grande estudioso do tema Frederico Pernambucano de Mello:
— Creio que 80% dos deslocamentos de Lampião e de seu bando foram sobre as alpercatas de rabicho (as sandálias típicas). Eles não tinham cavalos. Requisitavam, violentamente se necessário. Mas convinha ir a pé para ter a certeza de que não cairiam numa emboscada no meio do caminho.
Você sabia que os diálogos de “O cangaceiro” são da Rachel de Queiroz?
Mas aí é outra história.
No quadro de Pedro Américo, D. Pedro I está ao centro, montado num cavalo com a espada levantada. O imperador é rodeado por pessoas também montadas em cavalos.
Só que, segundo Juliana de Faria, autora do livro “Independência ou morte”, lançado em 2006, o mais provável é que a turma estivesse sobre mulas.
— A viagem que D. Pedro I e sua comitiva enfrentaram para chegar ao Ipiranga foi longa, complicada. O trecho contava com subidas e descidas difíceis de serem atravessadas por cavalos.
Já no filme “O cangaceiro” tanto o mocinho como o bandido, talvez inspirado no faroeste americano, andavam a cavalo.
Só que, na vida real, os cangaceiros quase não usavam cavalo, como lembra o grande estudioso do tema Frederico Pernambucano de Mello:
— Creio que 80% dos deslocamentos de Lampião e de seu bando foram sobre as alpercatas de rabicho (as sandálias típicas). Eles não tinham cavalos. Requisitavam, violentamente se necessário. Mas convinha ir a pé para ter a certeza de que não cairiam numa emboscada no meio do caminho.
Você sabia que os diálogos de “O cangaceiro” são da Rachel de Queiroz?
Mas aí é outra história.
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