Campinas reverência Mariazinha Boccaletti (1913-1992), que vestiu nove entre as dez mais elegantes da cidade (e da região também) durante 60 anos.
Noivas, debutantes, atrizes, misses e socialites passaram pelo ateliê da modista. Mariazinha Lulu – o Boccaletti é do marido e Lulu, em árabe, significa pérola – parou de estudar aos 12 anos para aprender corte e costura. Era tão habilidosa que não usava moldes ou desenhos para confeccionar suas peças. “Vou pelo rumo”, dizia. E dava certo. Aos 16 anos, já fazia vestidos de baile.
Em 1958, ela recebeu o disputado prêmio Agulha de Ouro das mãos do estilista Denner Pamplona de Abreu. Os dois ficaram amigos e o costureiro a chamava carinhosamente de Maricota, apelido que combinava muito com Mariazinha, uma mulher baixinha, bem disposta e ágil.
Noivas, debutantes, atrizes, misses e socialites passaram pelo ateliê da modista. Mariazinha Lulu – o Boccaletti é do marido e Lulu, em árabe, significa pérola – parou de estudar aos 12 anos para aprender corte e costura. Era tão habilidosa que não usava moldes ou desenhos para confeccionar suas peças. “Vou pelo rumo”, dizia. E dava certo. Aos 16 anos, já fazia vestidos de baile.
Em 1958, ela recebeu o disputado prêmio Agulha de Ouro das mãos do estilista Denner Pamplona de Abreu. Os dois ficaram amigos e o costureiro a chamava carinhosamente de Maricota, apelido que combinava muito com Mariazinha, uma mulher baixinha, bem disposta e ágil.
Estudante escreve sobre a modista
"Quem mergulhou recentemente no universo da criadora de moda campineira foi Mariana Nogueira Motta, de 22 anos, autora do livro-reportagem Lulu – Mariazinha Boccaletti: 60 Anos de Moda, trabalho de conclusão do curso de jornalismo na PUC-Campinas. O que mais impressionou Mariana durante as pesquisas foi o fato de a modista ser uma mulher à frente de seu tempo. “Filha de árabes, sua mãe teve uma educação muito rígida na Líbia, mas não passou isso para Mariazinha. A menina teve a iniciativa de aprender a costurar e sempre cuidou dos próprios negócios. Ajudava também o fato de Julinho Boccaletti, seu marido, que era músico, apoiá-la em tudo”, conta".
Desfiles concorridos
Os desfiles que Mariazinha realizava no Tênis Clube e Cultura Artística eram muito disputados. Ela confeccionava de 60 a 70 modelos para essas ocasiões e contava com o auxílio das filhas Julmar e Maria Auxiliadora na organização. A pequenina senhora corria o tempo todo para que tudo desse certo e, em 1972, quebrou a parte de trás do ombro direito. O maquiador Warney e o cabeleireiro Ênio eram parceiros de Mariazinha nesses badalados eventos. Quem também frequentava o ateliê da campineira eram os cantores Aguinaldo Rayol e Cauby Peixoto.
Janete Trevisani
Um comentário:
Maravilha,pessoa muito querida,boas e lindas lembranças!
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