Mitologia Grega
William Etty - Hero and Leander
Leandro era um jovem de Abidos, cidade situada na margem asiática do estreito que separa a Ásia da Europa. Na margem oposta do estreito, na cidade de Sestos, vivia a donzela Hero, sacerdotisa de Vênus. Leandro a amava e costumava atravessar o estreito a nado, todas as noites, para gozar a companhia da amante, guiado por uma tocha, que ela acendia na torre, para esse fim. Mas, numa noite de tempestade, em que o mar estava muito agitado, o jovem perdeu as forças, e afogou-se. As ondas levaram o corpo à margem europeia, onde Hero tomou conhecimento de sua morte e, desesperada, atirou-se da torre ao mar e pereceu.
A história de Leandro atravessando o Helesponto a nado era tida como lendária e considerada impossível, até Lord Byron provar a sua possibilidade, realizando a façanha ele próprio. Na "Noiva de Abidos", diz ele:
Estes membros que as ondas carregaram a distância na parte mais estreita do Helesponto é de quase uma milha e há uma corrente constante, no sentido do Mar de Mármara para o Arquipélago. Depois de Byron, a Sopram fortes os ventos no Helesponto,
Como naquela noite tempestuosa
Em que o próprio Amor que o enviara
De salvar descuidou-se o bravo jovem,
O belo jovem, única esperança
De Hero, filha de Sesto. Solitária,
Na alta torre a fogueira crepitava,
Desafiando o furacão e as ondas.
As marítimas aves, crocitando,
Pareciam gritar-lhe que não fosse
E a cor escura das pesadas nuvens
Era outro núncio do perigo extremo.
Nada, porém, ele escutava ou via
Senão a luz do amor, a luz da estrela
Que, nas trevas, brilhava, solitária,
travessia tem sido realizada por outros. De qualquer maneira, porém, trata-se de uma proeza notável, capaz de assegurar fama àquele que a consiga realizar. No começo do segundo canto do mesmo poema, Byron assim alude à lenda:
E a voz de Hero, a voz do amor, nas trevas,
Abafando o fragor da tempestade.
A história de Leandro atravessando o Helesponto a nado era tida como lendária e considerada impossível, até Lord Byron provar a sua possibilidade, realizando a façanha ele próprio. Na "Noiva de Abidos", diz ele:
Estes membros que as ondas carregaram a distância na parte mais estreita do Helesponto é de quase uma milha e há uma corrente constante, no sentido do Mar de Mármara para o Arquipélago. Depois de Byron, a Sopram fortes os ventos no Helesponto,
Como naquela noite tempestuosa
Em que o próprio Amor que o enviara
De salvar descuidou-se o bravo jovem,
O belo jovem, única esperança
De Hero, filha de Sesto. Solitária,
Na alta torre a fogueira crepitava,
Desafiando o furacão e as ondas.
As marítimas aves, crocitando,
Pareciam gritar-lhe que não fosse
E a cor escura das pesadas nuvens
Era outro núncio do perigo extremo.
Nada, porém, ele escutava ou via
Senão a luz do amor, a luz da estrela
Que, nas trevas, brilhava, solitária,
travessia tem sido realizada por outros. De qualquer maneira, porém, trata-se de uma proeza notável, capaz de assegurar fama àquele que a consiga realizar. No começo do segundo canto do mesmo poema, Byron assim alude à lenda:
E a voz de Hero, a voz do amor, nas trevas,
Abafando o fragor da tempestade.
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