quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rio + 20

Aquecimento Global
No Período de Aquecimento Medieval entre os séculos 9 e o 14, conhecido como Óptimo Climático Medieval, algumas regiões do mundo experimentam uma alta de temperatura como a que estamos vivendo hoje . Depois desse período, a Terra viveu uma Pequena Era Glacial, com resfriamento da temperatura planetária. É concebível que o planeta esteja uma vez mais passando por fenômeno semelhante.
Registos históricos provenientes de toda a Europa e da Groelândia atestam a realidade destes dois acontecimentos e do seu impacto profundo na humanidade. A colonização da Groelândia pelos vikings no início do milênio, por exemplo, só foi possível graças ao calor que se fazia sentir na época medieval. Durante a Pequena Era do Gelo, estas colônias da Groelândia desapareceram. Na mesma época, o Tamisa gelou muitas vezes.
Os períodos do Óptimo Climático Medieval e da Pequena Era do Gelo dependem de certa maneira daquilo que se considera "quente" e "frio" em relação às temperaturas atuais.
A conclusão é clara: as variações solares foram a causa da Pequena Era do Gelo e, com forte probabilidade, também do Óptimo Medieval. Utilizando o isótopo de carbono 14 como indicador da atividade solar antes de 1600, foi possível pôr em evidência um nível elevado de atividade solar durante o período medieval. Esse nível arrastou a elevação da temperatura. Também sobressaiu um período frio designado "mínimo de Sporer", durante o ano de 1350.
Esta análise histórica do clima contém duas dificuldades sérias para a teoria atual do aquecimento global:


1) Se o período Óptimo Medieval, sem contribuição de gases antropogênicos, foi mais quente do que o dos dias de hoje, qual o espanto por a época moderna ser igualmente quente?

2) Se as variações solares foram a causa simultânea do Óptimo Medieval e da Pequena Era do Gelo, a mais forte atividade solar do século XX não explicará, pelo menos em parte, o pretenso calor anunciado?

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