Albert Anker
“Escrevo para não ficar louco”, dizia Bataille - o que queria dizer que escrevia a loucura; mas quem poderia dizer: “Escrevo para não ter medo”? Quem poderia escrever o medo (o que não impediria dizer contá-lo)? O medo não expulsa, não constrange nem realiza a escritura: pela mais imóvel das contradições, os dois coexistem – separados.
Roland Barthes (1915-1980)
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