Henri Matisse considerou como sua obra prima a realização arquitetônica e artística da capela de Nossa Senhora do Rosário, em Vence, sul da França. Passou quatro anos trabalhando nessa obra que teria como ápice a simplicidade unida a um belíssimo jogo de luzes formado pela própria entrada do sol pelos vitrais cuidadosamente planejados para isso.
Para o pintor, as três cores – Verde, Azul e Amarelo – utilizadas nos vitrais significavam respectivamente a vegetação, o mar e o céu que convidam à criação, e o Sol. Curioso é saber que somente o amarelo é opaco, as outras cores têm suas transparências. E isso não foi por acaso: Matisse via o Sol como a própria luz. Para simbolizar o sol como luz na casa de Deus, seria necessário fazer essa luz opaca, pois Deus é a própria luz, e nossos olhos humanos não são capazes de vê-la por nós mesmos.
Além disso, a combinação das cores também dá a ideia de dimensão, apesar do espaço da capela ser muito pequeno – 5m X 15m. Para o pintor, “o papel da pintura é o de alargar as superfícies, de fazer com que deixem de se sentir as dimensões do muro.” Esse foi um trabalho que exigiu muito do artista que já estava num estágio avançado de sua doença, e já havia deixado de trabalhar com as tintas e aderido aos recortes desde 1930 – talvez por isso suas formas no vitral se assemelhem com o momento vivido por ele nos recortes…
Ah! Por que árvore da vida? Bem, dizem alguns que ao se entrar na capela, imediatamente somos levados ao vitral. E que embora muitas vezes possamos estar sofrendo e levando nossos sofrimentos até a capela, há a vida que impera com suas raízes profundas para nos sustentar como humanos que somos e nos dar esperanças de continuar mais um pouco a caminhada… enfim! A beleza da arte além de nos encher a vista é também nos encher a alma com mil interpretações sobre aquilo que vemos!
Para o pintor, as três cores – Verde, Azul e Amarelo – utilizadas nos vitrais significavam respectivamente a vegetação, o mar e o céu que convidam à criação, e o Sol. Curioso é saber que somente o amarelo é opaco, as outras cores têm suas transparências. E isso não foi por acaso: Matisse via o Sol como a própria luz. Para simbolizar o sol como luz na casa de Deus, seria necessário fazer essa luz opaca, pois Deus é a própria luz, e nossos olhos humanos não são capazes de vê-la por nós mesmos.
Além disso, a combinação das cores também dá a ideia de dimensão, apesar do espaço da capela ser muito pequeno – 5m X 15m. Para o pintor, “o papel da pintura é o de alargar as superfícies, de fazer com que deixem de se sentir as dimensões do muro.” Esse foi um trabalho que exigiu muito do artista que já estava num estágio avançado de sua doença, e já havia deixado de trabalhar com as tintas e aderido aos recortes desde 1930 – talvez por isso suas formas no vitral se assemelhem com o momento vivido por ele nos recortes…
Ah! Por que árvore da vida? Bem, dizem alguns que ao se entrar na capela, imediatamente somos levados ao vitral. E que embora muitas vezes possamos estar sofrendo e levando nossos sofrimentos até a capela, há a vida que impera com suas raízes profundas para nos sustentar como humanos que somos e nos dar esperanças de continuar mais um pouco a caminhada… enfim! A beleza da arte além de nos encher a vista é também nos encher a alma com mil interpretações sobre aquilo que vemos!
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