Jean-Baptiste Debret – Entrudo
Augustus Earle
O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas.
No Brasil foi alvo de críticas desde os tempos coloniais, devido ao seu espírito perturbador da ordem, tendo sido proibido várias vezes. Tais medidas, entretanto, eram inoperantes, pois ele continuava soberano como divertimento. Se dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos caracterizava-se pelo caráter delicado e pela presença dos limões de cheiro que os jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias, nas ruas era uma brincadeira violenta e grosseira, que tinha como principais atores escravos e a população de rua, sendo caracterizado pelo lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) que estivessem disponíveis. Na segunda metade do século XIX uma campanha acirrada foi deflagrada contra o entrudo, vislumbrando o aceleramento das mudanças no modo de vida da sociedade brasileira. A escolha inicial das festas de carnaval que substituiriam o entrudo foi influenciada pelos que frequentavam teatros, óperas e salões. Carnaval para a elite passou a ser sinônimo de luxo, danças, cantos, banquetes, músicas e, especialmente, máscaras. Os bailes de máscaras constituíram-se, a partir de então, no grande ideal de carnaval no Brasil, em meados do século XIX. Já o entrudo praticamente desapareceu, porém é ainda hoje praticado durante o carnaval na cidade de Arraias (TO), onde uma singela placa alardeia: " Entrada franca! Basta um balde de água para molhar os foliões!"
Augustus Earle nasceu na Inglaterra dentro de uma família de artistas oriunda dos Estados Unidos, em 1793.
Aos 27 anos resolveu viajar para América do Sul. Depois de breve estadia no Peru, ele desembarcou em 1821 no Rio de Janeiro, permanecendo no Brasil até 1824.
No Brasil foi alvo de críticas desde os tempos coloniais, devido ao seu espírito perturbador da ordem, tendo sido proibido várias vezes. Tais medidas, entretanto, eram inoperantes, pois ele continuava soberano como divertimento. Se dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos caracterizava-se pelo caráter delicado e pela presença dos limões de cheiro que os jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias, nas ruas era uma brincadeira violenta e grosseira, que tinha como principais atores escravos e a população de rua, sendo caracterizado pelo lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) que estivessem disponíveis. Na segunda metade do século XIX uma campanha acirrada foi deflagrada contra o entrudo, vislumbrando o aceleramento das mudanças no modo de vida da sociedade brasileira. A escolha inicial das festas de carnaval que substituiriam o entrudo foi influenciada pelos que frequentavam teatros, óperas e salões. Carnaval para a elite passou a ser sinônimo de luxo, danças, cantos, banquetes, músicas e, especialmente, máscaras. Os bailes de máscaras constituíram-se, a partir de então, no grande ideal de carnaval no Brasil, em meados do século XIX. Já o entrudo praticamente desapareceu, porém é ainda hoje praticado durante o carnaval na cidade de Arraias (TO), onde uma singela placa alardeia: " Entrada franca! Basta um balde de água para molhar os foliões!"
Augustus Earle nasceu na Inglaterra dentro de uma família de artistas oriunda dos Estados Unidos, em 1793.
Aos 27 anos resolveu viajar para América do Sul. Depois de breve estadia no Peru, ele desembarcou em 1821 no Rio de Janeiro, permanecendo no Brasil até 1824.
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