Na manhã de 13 de agosto de 1930, no Vale do Javari, em plena selva amazônica, perto da fronteira com o Peru, habitantes ao longo do Rio Curuçá viram o céu ficar avermelhado: logo formou-se uma chuva de poeira, seguida pelo som assobiado de bólidos vindo do céu. Três meteoritos explodiram pouco acima do solo e fizeram a terra tremer; o estrondo foi ouvido a mais de 100 quilômetros, na cidade de Tabatinga.
O impacto atingiu 5 megatons e abriu uma cratera com um quilômetro de diâmetro. Segundo pesquisadores, os meteoritos provavelmente eram pedaços caídos na passagem do cometa P/Swift Tuttle, que produz o fenômeno astronômico anual conhecido por chuva das Perseidas.
O curioso é que a Cratera Curuçá, como tornou-se conhecido o local do impacto, ficou esquecida por mais de meio século. Foram os russos que chamaram a atenção do astrônomo inglês M. E. Bailey para o acidente brasileiro, em 1995. Pesquisando nos arquivos do Vaticano, o cientista encontrou um jornal de 1931 com o relato detalhado da queda dos meteoritos feito por um monge capuchinho que estivera em missão religiosa na Amazônia por aqueles dias. Outra referência partiu do Observatório Sismológico San Calixto, em La Paz, que registrou ecos do tremor na Bolívia.
O impacto atingiu 5 megatons e abriu uma cratera com um quilômetro de diâmetro. Segundo pesquisadores, os meteoritos provavelmente eram pedaços caídos na passagem do cometa P/Swift Tuttle, que produz o fenômeno astronômico anual conhecido por chuva das Perseidas.
O curioso é que a Cratera Curuçá, como tornou-se conhecido o local do impacto, ficou esquecida por mais de meio século. Foram os russos que chamaram a atenção do astrônomo inglês M. E. Bailey para o acidente brasileiro, em 1995. Pesquisando nos arquivos do Vaticano, o cientista encontrou um jornal de 1931 com o relato detalhado da queda dos meteoritos feito por um monge capuchinho que estivera em missão religiosa na Amazônia por aqueles dias. Outra referência partiu do Observatório Sismológico San Calixto, em La Paz, que registrou ecos do tremor na Bolívia.
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