terça-feira, 9 de agosto de 2011

Depois da chuva

Camille Pissarro
Depois da chuva,
as árvores brotavam de um silêncio verde,
e os pássaros cantavam, escondidos em ninhos de pedra.
Havia uma luz débil, amarela, oblíqua, crepuscular,
uma luz que fazia compridos os dias, que engrandecia.
E, em meus pequenos jardins,
um odor a hortênsias,
a amores-perfeitos.

Naquele tempo, depois da chuva,
as nuvens, como nós,
passeavam, brancas, sobre a cidade deserta.

Koi Hui-Sio

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