Rembrandt van Rijn (1606-1669) Holanda
Edgar Degas (1834-1917) França
Cerca de 200 anos separam estes dois artistas, mas existem claras ligações entre ambos. O jovem Degas estudou os autorretratos de Rembrandt e deixou-se inspirar por eles.
Depois de um ano de academia de artes, Degas já tinha visto o suficiente e partiu de Paris para a Itália. Foi a lugares como Roma e Florença para estudar artistas do passado e copiá-los.
O jovem Degas queria romper com a tradição ‘certinha’ da academia de artes, na qual todos os detalhes de uma pintura tinham que ser trabalhados minuciosamente. Isso pode ser visto no autorretrato pintado por ele ao final de seu primeiro ano na academia.
Mas depois seu estilo se torna mais livre. Ele se retrata com seu rosto na sombra; uma luz rasante vem por trás de uma das faces; a roupa é pintada com soltura e mal pode ser reconhecida, até mesmo os olhos estão na sombra. Todo pintor ousa mais em seus autorretratos, porque sua intenção é serem objetos para estudo e não para a venda.
Durante sua viagem de estudos à Itália Degas quase não encontrou pinturas do mestre holandês. Mas sim seus bicos de pena: originais e reproduções em livros. Em seus cadernos de desenho podem ser encontradas cópias do trabalho de Rembrandt. Degas mais tarde se tornaria um dos grandes pintores do impressionismo francês.
Nos autorretratos em exposição não se vê apenas as semelhanças e diferenças entre os dois grandes artistas. O espectador os olha direto nos olhos. Rembrandt era mais atrevido, mais confiante e sem preconceitos. Degas ainda um pouco tímido. Talvez da mesma maneira como um jovem artista é tímido diante de um colega de profissão ao qual admira.
Agora, o Museu Rijksmuseum, em Amsterdã, expõe os retratos dos dois, lado a lado, até o dia 23 de outubro.
Depois de um ano de academia de artes, Degas já tinha visto o suficiente e partiu de Paris para a Itália. Foi a lugares como Roma e Florença para estudar artistas do passado e copiá-los.
O jovem Degas queria romper com a tradição ‘certinha’ da academia de artes, na qual todos os detalhes de uma pintura tinham que ser trabalhados minuciosamente. Isso pode ser visto no autorretrato pintado por ele ao final de seu primeiro ano na academia.
Mas depois seu estilo se torna mais livre. Ele se retrata com seu rosto na sombra; uma luz rasante vem por trás de uma das faces; a roupa é pintada com soltura e mal pode ser reconhecida, até mesmo os olhos estão na sombra. Todo pintor ousa mais em seus autorretratos, porque sua intenção é serem objetos para estudo e não para a venda.
Durante sua viagem de estudos à Itália Degas quase não encontrou pinturas do mestre holandês. Mas sim seus bicos de pena: originais e reproduções em livros. Em seus cadernos de desenho podem ser encontradas cópias do trabalho de Rembrandt. Degas mais tarde se tornaria um dos grandes pintores do impressionismo francês.
Nos autorretratos em exposição não se vê apenas as semelhanças e diferenças entre os dois grandes artistas. O espectador os olha direto nos olhos. Rembrandt era mais atrevido, mais confiante e sem preconceitos. Degas ainda um pouco tímido. Talvez da mesma maneira como um jovem artista é tímido diante de um colega de profissão ao qual admira.
Agora, o Museu Rijksmuseum, em Amsterdã, expõe os retratos dos dois, lado a lado, até o dia 23 de outubro.
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