Considerado o médium mais famoso do Brasil, Chico Xavier difundiu o espiritismo no país. Mas o que faz dele um mito?
Segundo Freud, o mito continua vivo quando a transformação feita em cada ser não é algo passageiro, mas uma força persistente.
Uma sequência de eventos marcou a estreia do filme que fala sobre a vida de Chico Xavier, difusor da doutrina Espírita no Brasil e no mundo, e defensor contumaz das causas humanitárias.
Chico lançou vários livros psicografados durante a sua vida. Atribuiu a Emmanuel a maior parte deles. A Seu mentor se manifestou na década de 20, porém as psicografias se iniciariam a partir de 1930. Segundo o espírita, Emmanuel já reencarnou no interior de São Paulo em 2000, e é, além de um grande médium, professor. Mas ninguém suspeita quem seja.
Foi, realmente, uma verdadeira chuva torrencial de livros psicografados. E era preciso que fosse assim, para impressionar as massas.
Aliás, desde o aparecimento do Catolicismo, a tática mais usada pelos sacerdotes para manter os incrédulos sob seu poder foi a da quantidade. Quanto mais, melhor! Daí o costume de condenarem os pecadores a rezarem tantos Padres Nossos e tantas Ave Marias para se redimirem dos pecados e poderem entrar no Reino de Deus. Daí também o hábito de, nos atos religiosos, proferirem, dentro da Igreja, sermões quilométricos.
Fernando Pessoa escreveu que o mito é uma espécie de propaganda com que se pode levantar a moral de uma nação. Não existe a necessidade de criar outro mito, mas, sim, renová-lo, integrá-lo em nós. Feito isso, o sonho se derramará sem esforço em tudo que dissermos ou escrevermos, e a atmosfera estará criada, em que todos os outros, como nós, o respiremos.
O maior médium brasileiro não deixa um substituto, ele próprio insubstituível. Ele dizia que era como um montinho de grama e que, depois da sua morte, nasceriam em sua volta muitos outros montinhos, ou seja, todos aqueles, que tivessem a sua mesma maneira de agir, seriam continuadores do seu trabalho.
O médium Chico Xavier já vendeu mais de 30 milhões de exemplares de seus livros: são 409 títulos, entre romances, contos infantis, ensinamentos espíritas e estudos científicos. Teriam sido ditados por espíritos como Emmanuel, um senador romano, o médico André Luiz e o poeta Augusto dos Anjos. Castro Alves, Olavo Bilac e Dom Pedro II também teriam se apossado do punho do médium para redigir versos inéditos, que estão em seu primeiro livro, parnaso de além-túmulo, de 1932. Já foram traduzidos 18 títulos de Chico Xavier para línguas como o inglês, o francês, o espanhol, o japonês, o grego e o esperanto.
Sei também que para conseguir uma “consulta” com o médium era necessário se hospedar em Uberaba vários meses antes. Agora, se um artista precisava dele era atendido sem necessidade de espera.
Estranho não? Espiritualista isso?
Segundo Freud, o mito continua vivo quando a transformação feita em cada ser não é algo passageiro, mas uma força persistente.
Uma sequência de eventos marcou a estreia do filme que fala sobre a vida de Chico Xavier, difusor da doutrina Espírita no Brasil e no mundo, e defensor contumaz das causas humanitárias.
Chico lançou vários livros psicografados durante a sua vida. Atribuiu a Emmanuel a maior parte deles. A Seu mentor se manifestou na década de 20, porém as psicografias se iniciariam a partir de 1930. Segundo o espírita, Emmanuel já reencarnou no interior de São Paulo em 2000, e é, além de um grande médium, professor. Mas ninguém suspeita quem seja.
Foi, realmente, uma verdadeira chuva torrencial de livros psicografados. E era preciso que fosse assim, para impressionar as massas.
Aliás, desde o aparecimento do Catolicismo, a tática mais usada pelos sacerdotes para manter os incrédulos sob seu poder foi a da quantidade. Quanto mais, melhor! Daí o costume de condenarem os pecadores a rezarem tantos Padres Nossos e tantas Ave Marias para se redimirem dos pecados e poderem entrar no Reino de Deus. Daí também o hábito de, nos atos religiosos, proferirem, dentro da Igreja, sermões quilométricos.
Fernando Pessoa escreveu que o mito é uma espécie de propaganda com que se pode levantar a moral de uma nação. Não existe a necessidade de criar outro mito, mas, sim, renová-lo, integrá-lo em nós. Feito isso, o sonho se derramará sem esforço em tudo que dissermos ou escrevermos, e a atmosfera estará criada, em que todos os outros, como nós, o respiremos.
O maior médium brasileiro não deixa um substituto, ele próprio insubstituível. Ele dizia que era como um montinho de grama e que, depois da sua morte, nasceriam em sua volta muitos outros montinhos, ou seja, todos aqueles, que tivessem a sua mesma maneira de agir, seriam continuadores do seu trabalho.
O médium Chico Xavier já vendeu mais de 30 milhões de exemplares de seus livros: são 409 títulos, entre romances, contos infantis, ensinamentos espíritas e estudos científicos. Teriam sido ditados por espíritos como Emmanuel, um senador romano, o médico André Luiz e o poeta Augusto dos Anjos. Castro Alves, Olavo Bilac e Dom Pedro II também teriam se apossado do punho do médium para redigir versos inéditos, que estão em seu primeiro livro, parnaso de além-túmulo, de 1932. Já foram traduzidos 18 títulos de Chico Xavier para línguas como o inglês, o francês, o espanhol, o japonês, o grego e o esperanto.
Sei também que para conseguir uma “consulta” com o médium era necessário se hospedar em Uberaba vários meses antes. Agora, se um artista precisava dele era atendido sem necessidade de espera.
Estranho não? Espiritualista isso?
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