Muçulmanos se revoltam
As dificuldades econômicas e políticas e a falta de liberdade de países que há décadas estão sob regimes autoritários estão vindo a tona após a propagação da internet.
Vídeos no Youtube, posts no Twitter e relatos no Facebook. Em países como Tunísia e Egito, a internet ajudou a compor movimentos heterogêneos, apartidários e sem lideranças claras.
Na Tunísia, o primeiro a levar a insatisfação às ruas, a população jovem foi motivada a protestar principalmente por causa do aumento nos preços dos alimentos, a alta taxa de desemprego e a falta de oportunidades em uma sociedade extremamente fechada. Utilizando a internet, eles conseguiram mais do que divulgar datas e locais de protesto: organizaram um movimento forte e multiplicaram a repercussão de suas ações.
Para Faraz Sanei, a internet impulsiona esse tipo de movimento, sobretudo em países sob regimes políticos fechados, onde grupos opositores que poderiam liderar os protestos não têm permissão para atuar ou são vistos como poucos confiáveis. “Em locais onde é difícil emergir um líder natural, a internet facilita a mobilização dos cidadãos comuns”.
“Onde isso vai dar?”, questionou o ativista egípcio Gasser Abdel-Razeq, em entrevista ao jornal americano “The New York Times”. “Como criar uma liderança que possa representar essas pessoas sem dividi-las?”
Até agora, grupos opositores como a Irmandade Muçulmana e líderes como o Prêmio Nobel da Paz de 2005 Mohamed ElBaradei ocuparam papel coadjuvante nos protestos. “Aqui todo mundo está andando sozinho e falando por si próprio, porque não há nenhum grupo que nos represente”, disse o manifestante Mohammed Nagi.
É lamentável que a forte repressão nas ruas tenha sufocado os protestos sociais no Irã e o aumento da censura tenha limitado a ação dos dissidentes na web.
Ou seja: Quando não se supre condições básicas de vida a um povo, uma hora ele se revoltará, porque só fé em Deus não melhora a vida e nem traz a tona o lado melhor das pessoas. Isso Marx descobriu ainda no século XIX.
Vídeos no Youtube, posts no Twitter e relatos no Facebook. Em países como Tunísia e Egito, a internet ajudou a compor movimentos heterogêneos, apartidários e sem lideranças claras.
Na Tunísia, o primeiro a levar a insatisfação às ruas, a população jovem foi motivada a protestar principalmente por causa do aumento nos preços dos alimentos, a alta taxa de desemprego e a falta de oportunidades em uma sociedade extremamente fechada. Utilizando a internet, eles conseguiram mais do que divulgar datas e locais de protesto: organizaram um movimento forte e multiplicaram a repercussão de suas ações.
Para Faraz Sanei, a internet impulsiona esse tipo de movimento, sobretudo em países sob regimes políticos fechados, onde grupos opositores que poderiam liderar os protestos não têm permissão para atuar ou são vistos como poucos confiáveis. “Em locais onde é difícil emergir um líder natural, a internet facilita a mobilização dos cidadãos comuns”.
“Onde isso vai dar?”, questionou o ativista egípcio Gasser Abdel-Razeq, em entrevista ao jornal americano “The New York Times”. “Como criar uma liderança que possa representar essas pessoas sem dividi-las?”
Até agora, grupos opositores como a Irmandade Muçulmana e líderes como o Prêmio Nobel da Paz de 2005 Mohamed ElBaradei ocuparam papel coadjuvante nos protestos. “Aqui todo mundo está andando sozinho e falando por si próprio, porque não há nenhum grupo que nos represente”, disse o manifestante Mohammed Nagi.
É lamentável que a forte repressão nas ruas tenha sufocado os protestos sociais no Irã e o aumento da censura tenha limitado a ação dos dissidentes na web.
Ou seja: Quando não se supre condições básicas de vida a um povo, uma hora ele se revoltará, porque só fé em Deus não melhora a vida e nem traz a tona o lado melhor das pessoas. Isso Marx descobriu ainda no século XIX.
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