Antevasin. Em sânscrito, significa alguém que vive na fronteira.
“Em tempos antigos era uma descrição literal. Indicava uma pessoa que abandonara o centro agitado da vida mundana para ir viver para a orla da floresta, onde os mestres espirituais habitavam. O antevasin já não era um dos aldeãos – já não era um chefe de família com uma vida convencional. Mas também ainda não era um ser transcendente – não era um daqueles sábios que vivem nas profundezas das florestas inexploradas, totalmente realizado. O antevasin era alguém entre dois mundos. Habitava essa fronteira. De onde estava, podia ver ambos os mundos, mas olhava para o desconhecido. E era um erudito.
Em sentido figurado, esta é uma fronteira que está sempre a deslocar-se – à medida que avançamos nos nossos estudos e percepções, aquela misteriosa floresta do desconhecido mantém-se sempre alguns passos à nossa frente, para que tenhamos de andar ligeiros para a continuarmos a seguir. Temos de nos manter móveis e flexíveis”.
“Em tempos antigos era uma descrição literal. Indicava uma pessoa que abandonara o centro agitado da vida mundana para ir viver para a orla da floresta, onde os mestres espirituais habitavam. O antevasin já não era um dos aldeãos – já não era um chefe de família com uma vida convencional. Mas também ainda não era um ser transcendente – não era um daqueles sábios que vivem nas profundezas das florestas inexploradas, totalmente realizado. O antevasin era alguém entre dois mundos. Habitava essa fronteira. De onde estava, podia ver ambos os mundos, mas olhava para o desconhecido. E era um erudito.
Em sentido figurado, esta é uma fronteira que está sempre a deslocar-se – à medida que avançamos nos nossos estudos e percepções, aquela misteriosa floresta do desconhecido mantém-se sempre alguns passos à nossa frente, para que tenhamos de andar ligeiros para a continuarmos a seguir. Temos de nos manter móveis e flexíveis”.
Elisabeth Gilbert, in "Comer, Orar, Amar".
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