René Magritte em seu quadro O Terapeuta, ele pinta o profissional que lida os complexos e traumas dos pacientes como um homem de cabeça de gaiola, como se fosse um ser que guarda a chave do sagrado, dos significados que ninguém tem, e ele as tivesse aos montes na sacola que carrega na mão. Mas na entanto a sua cabeça está trancada. Ele pode ter muitas chaves, mas não tem sua própria chave.
O terapeuta também pode ser interpretado não como cada um tentando entender sua própria mente, tentando ser o terapeuta de si mesmo e libertar os pássaros que voam em círculos dentro de nossa cabeça, batendo nas grades e ficando tontos e soltando penas sem conseguir sair.
em Magrite o mistério vêm do inexplicável, do indizível, que, ao mesmo tempo em que demonstra a solidão do ser representado na tela, nos dá uma sensação de intimidade, porque eu reconheço minha própria solidão na solidão do outro.
O terapeuta também pode ser interpretado não como cada um tentando entender sua própria mente, tentando ser o terapeuta de si mesmo e libertar os pássaros que voam em círculos dentro de nossa cabeça, batendo nas grades e ficando tontos e soltando penas sem conseguir sair.
em Magrite o mistério vêm do inexplicável, do indizível, que, ao mesmo tempo em que demonstra a solidão do ser representado na tela, nos dá uma sensação de intimidade, porque eu reconheço minha própria solidão na solidão do outro.
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