Antes da criação do papel, em alguns países e/ou grupos humanos existiram maneiras curiosas do homem se expressar através da escrita. Na Índia, usavam as folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca. Na China os livros eram feitos com conchas e cascos de tartaruga e posteriormente em bambu e seda. Estes dois últimos antecederam a descoberta do papel. Entre outros povos era comum o uso da pedra, barro e até mesmo a casca das árvores. As matérias-primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O primeiro, o papiro, foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos em papiro chegaram até nos. O pergaminho era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado. Os Maias e os Astecas guardavam seus livros de matemática, astronomia e medicina em cascas de árvores, chamadas de "tonalamatl".
A palavra papel é originária do latim "papyrus". Nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita. O papel produzido após a proclamação da invenção, diferenciava-se desse, unicamente pela matéria-prima utilizada.
A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.C.) a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usando vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês, acompanhando as rotas comerciais das grandes caravanas. Até então a difusão da fabricação do papel foi lenta. Tudo parece indicar que a partir do ano 751 (d.C), quando os árabes, instalados em Samarkanda, grande entreposto das caravanas provenientes da China, aprisionaram 2 chineses que conheciam a arte do papel e a trocaram pela sua liberdade. Dai então foi possível a quebra do monopólio chinês com o início da produção de papel em Bagdá (795 d.C.).
A partir daquele momento a difusão do conhecimento sobre a produção do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África ate a Península Ibérica.
Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros países começaram a estabelecer suas manufaturas nacionais. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção se deu desde então a nível industrial.
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a sua ideia básica.
No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria-prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira.
Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos veem resgatando e difundindo as técnicas de produção do papel artesanal.A Origem do papel
A origem do papel data do ano 105 A. C.
Foram encontradas peças em escavações nos arredores da cidade de Hulam, na China. Presume-se que o inventor foi Ts'ai Lun, um alto funcionário da corte do imperador Chien-Ch'u, da dinastia Han (206 A.C. a 202 D.C.) contemporânea do reinado de Trajano em Roma.
A transferência da invenção chinesa para os árabes ocorreu com a captura, pelos árabes, de artesãos chineses, e em Bagdá no final do século VIII (795 D.C.) já se conhecia a fabricação de papel. A manufatura do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África até a Península Ibérica. Em Xavita, 1085 D.C., foi instalado o primeiro moinho papeleiro da Europa, ainda na região dominada pelos mouros. Só depois que a fabricação de papel se instalou em Fabriano (Itália), em 1260, é que a produção de papel se disseminou por toda a Europa. Também se deve ao moinho de Fabriano a primeira marca d'água no papel.
A primeira máquina de fabricação de papel foi introduzida por Nicholas-Louis Robert, em 1797. Em 1809 John Dickinson fez a primeira máquina cilíndrica, iniciando o método moderno de fabricação de papel.
O Papel no Egito
Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e antepassado do papel.
Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo. O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos.
Para se fazer o papiro, corta-se o miolo do talo - que é esbranquiçado e poroso - em finas lâminas. Depois de secas em um pano, são mergulhadas em água com vinagre onde permanecem por seis dias para eliminar o açúcar. Novamente secas, as lâminas são dispostas em fileiras horizontais e verticais, umas sobre as outras. Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso, as finas lâminas se misturam e formam um pedaço de papel amarelado, pronto para ser usado.
A palavra papel é originária do latim "papyrus". Nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita. O papel produzido após a proclamação da invenção, diferenciava-se desse, unicamente pela matéria-prima utilizada.
A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.C.) a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usando vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês, acompanhando as rotas comerciais das grandes caravanas. Até então a difusão da fabricação do papel foi lenta. Tudo parece indicar que a partir do ano 751 (d.C), quando os árabes, instalados em Samarkanda, grande entreposto das caravanas provenientes da China, aprisionaram 2 chineses que conheciam a arte do papel e a trocaram pela sua liberdade. Dai então foi possível a quebra do monopólio chinês com o início da produção de papel em Bagdá (795 d.C.).
A partir daquele momento a difusão do conhecimento sobre a produção do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África ate a Península Ibérica.
Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros países começaram a estabelecer suas manufaturas nacionais. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção se deu desde então a nível industrial.
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a sua ideia básica.
No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria-prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira.
Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos veem resgatando e difundindo as técnicas de produção do papel artesanal.
A origem do papel data do ano 105 A. C.
Foram encontradas peças em escavações nos arredores da cidade de Hulam, na China. Presume-se que o inventor foi Ts'ai Lun, um alto funcionário da corte do imperador Chien-Ch'u, da dinastia Han (206 A.C. a 202 D.C.) contemporânea do reinado de Trajano em Roma.
A transferência da invenção chinesa para os árabes ocorreu com a captura, pelos árabes, de artesãos chineses, e em Bagdá no final do século VIII (795 D.C.) já se conhecia a fabricação de papel. A manufatura do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África até a Península Ibérica. Em Xavita, 1085 D.C., foi instalado o primeiro moinho papeleiro da Europa, ainda na região dominada pelos mouros. Só depois que a fabricação de papel se instalou em Fabriano (Itália), em 1260, é que a produção de papel se disseminou por toda a Europa. Também se deve ao moinho de Fabriano a primeira marca d'água no papel.
A primeira máquina de fabricação de papel foi introduzida por Nicholas-Louis Robert, em 1797. Em 1809 John Dickinson fez a primeira máquina cilíndrica, iniciando o método moderno de fabricação de papel.
Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e antepassado do papel.
Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo. O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos.
Para se fazer o papiro, corta-se o miolo do talo - que é esbranquiçado e poroso - em finas lâminas. Depois de secas em um pano, são mergulhadas em água com vinagre onde permanecem por seis dias para eliminar o açúcar. Novamente secas, as lâminas são dispostas em fileiras horizontais e verticais, umas sobre as outras. Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso, as finas lâminas se misturam e formam um pedaço de papel amarelado, pronto para ser usado.
Pintura sobre lâmina de papiro, proveniente do Egito
Olho de Horus
A partir de então, o papel começou a substituir o bambu, madeira e seda. Nos séculos seguintes, os processos tecnológicos e equipamentos para a produção de papel desenvolveram-se mais ainda. O papel e métodos de fabricação deste material foram primeiramente introduzidos no Vietnam e Coreia: e depois da Coreia para o Japão. Os países árabes aprenderam com a China a produzir papel nos meados do século VIII, e dali a técnica expandiu para a Europa e o resto do mundo.
O Papel no Japão
Hoje, como antigamente, fazer papel a mão, no Japão, é frequentemente realizado como uma fonte de renda fora da estação pelos pequenos fazendeiros que vivem em aldeias nas montanhas, onde há pouca terra para cultivo de arroz mas uma abundância de boa água limpa nos riachos.
Quando o fim do ano chega e a colheita do arroz acaba, esses fazendeiros invariavelmente se ocupam com a feitura de papel.
Em certo sentido, o trabalho é hereditário, sendo desempenhado em uma pequena escala, em casa, pelos membros capazes de cada família. Os métodos empregados são antiquíssimos e têm sido passados através de gerações sucessivas com pequenas mudanças. A estação para fazer papel difere de acordo com as localidades nas quais ele é feito. Ela geralmente começa no fim de Novembro ou início de Dezembro e termina em Abril ou Maio do ano seguinte.
Nesta época do ano os fazendeiros que fazem papel como trabalho paralelo encontram-se muito ocupados pois eles têm muito que fazer no transplante de mudas de arroz e na criação de bicho-da-seda.
Seja feito a mão ou a máquina muitos papéis japoneses usam fibras vegetais como matéria-prima. Entre essas fibras o gampi, kozo e mitsumata constituem o trio principal de materiais. Papel de gampi é considerado nobre; o de kozo, forte; e o de mitsumata, delicado. Para fazer papel japonês é comum usar um material mucilaginoso vegetal que é comburente chamado Neri.
Há vários tipos de neri, o mais comum é o tororo, uma substância proveniente das raízes do crescimento do primeiro ano da planta tororo, que é um tipo de malvácea. A função do tororo é fazer com que as fibras flutuem uniformemente na água. Outra função é retardar a velocidade de drenagem resultando assim uma folha de papel melhor formada.
Quando o fim do ano chega e a colheita do arroz acaba, esses fazendeiros invariavelmente se ocupam com a feitura de papel.
Em certo sentido, o trabalho é hereditário, sendo desempenhado em uma pequena escala, em casa, pelos membros capazes de cada família. Os métodos empregados são antiquíssimos e têm sido passados através de gerações sucessivas com pequenas mudanças. A estação para fazer papel difere de acordo com as localidades nas quais ele é feito. Ela geralmente começa no fim de Novembro ou início de Dezembro e termina em Abril ou Maio do ano seguinte.
Nesta época do ano os fazendeiros que fazem papel como trabalho paralelo encontram-se muito ocupados pois eles têm muito que fazer no transplante de mudas de arroz e na criação de bicho-da-seda.
Seja feito a mão ou a máquina muitos papéis japoneses usam fibras vegetais como matéria-prima. Entre essas fibras o gampi, kozo e mitsumata constituem o trio principal de materiais. Papel de gampi é considerado nobre; o de kozo, forte; e o de mitsumata, delicado. Para fazer papel japonês é comum usar um material mucilaginoso vegetal que é comburente chamado Neri.
Há vários tipos de neri, o mais comum é o tororo, uma substância proveniente das raízes do crescimento do primeiro ano da planta tororo, que é um tipo de malvácea. A função do tororo é fazer com que as fibras flutuem uniformemente na água. Outra função é retardar a velocidade de drenagem resultando assim uma folha de papel melhor formada.
Matérias-primas para papel japonês
O mais antigo papiro já encontrado data por volta de 2200 a.C., e pertence ao Museu Britânico; o papiro foi o suporte de escrita de uso corrente até os primeiros séculos da era Cristã, em toda Europa, regiões asiáticas, e naturalmente, África, de onde se originou.
O pergaminho tornou-se o principal suporte de escrita durante quase toda a idade Média. Havia ainda o palimpseto, cuja palavra designa o pergaminho já usado e reaproveitado.
O fenómeno do reaproveitamento do papiro repetia-se assim, com relação aos pergaminhos.
Com a introdução do papel na Europa, os outros suportes de escrita e desenho desapareceram, restando a lembrança do papiro, na palavra papel, paper, papier. Foi longa e lenta a rota do papel a partir da sua invenção em 105 d.C. por T'sai Lun. O papel só conseguiu atingir a Europa 10 séculos mais tarde, por caminhos tortuosos e difíceis.
Os árabes o produziam, comercializavam-no, e o transportavam da Ásia pelo norte da África, e de Alexandria, Trípoli e Tunísia, faziam-no chegar à Espanha, e em seguida à França.
Outros países que produzem papel artesanal de maneira rudimentar e ancestral são: Índia, Paquistão, Nepal, Tibet, etc.
Com a descoberta da América, encontrou-se um papel semelhante ao papiro produzido pelos Maias e pelos Aztecas chamado Amatl. O processo de feitura difere do papiro, e é fabricado ainda hoje na cidade de San Pablito, México, e constitui fonte de renda para seu povo.
O Liber, palavra latina, é a entre-casca de árvore usada para fazer papel dando origem a palavra Livro.
Era usual escrever-se em folhas de plantas na China, daí a origem da expressão 'folha de papel'. A palavra grega Biblos era a designação feita a várias folhas escritas sobre papiro, originando assim a palavra Bíblia.
O Papel no Brasil
A primeira fábrica de papel no Brasil entre 1809 e 1810 no Andaraí Pequeno (Rio de Janeiro), foi construída por Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, industriais portugueses transferidos para o Brasil. Deve ter começado a funcionar entre 181O e 1811, e pretendia trabalhar com fibra vegetal. Outra fábrica aparece no Rio de Janeiro, montada por André Gaillard em 1837 e logo em seguida em 1841, tem início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do Engenho Velho.
O português Moreira de Sá proclama a precedência da descoberta do papel de pasta de madeira como estudo de seu laboratório, e produto de sua fábrica num soneto de sua autoria, dedicado aos príncipes D. João e Dona Carlota Joaquina impresso na primeira amostra assim fabricado:
“A química e os desejos trabalharam
não debalde, senhor, que o fruto é este
outras nações a tanto não chegaram”.
A vinda de Moreira de Sá ao Brasil coincide com as experiências de Frei Velozo em 1809 quando produziu o papel de imbira e experimentava seu fabrico com outras plantas.
Marlene Trindade, Artista e Professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, foi quem criou no ano de 1980 o Atelier de Artes da Fibra, onde se deu início à pesquisa do papel artesanal no Brasil. Participaram neste Atelier, que teve a duração de um semestre, Diva Elena Buss, Joice Saturnino, Nícia Mafra, e Paulo Campos. Com o incentivo de Marlene desvendaram-se os mistérios do papel a partir de um livro por ela elaborado.
Marlene preparou um novo curso para o Festival de Inverno de Diamantina/MG, que gerou novos papeleiros. A semente que ela plantou, germinou, cresceu, e deu muitos frutos. A partir deste novo começo, nunca mais se parou de pesquisar e produzir papel artesanal no Brasil.Cronologia do papel
• 105 a.C. – A invenção do papel é atribuída a T’sai Lun na China, fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de cálcio, alumínio e sílica.
• 611 d.C. - Instalam-se manufaturas do papel na Coreia. • 794 - Instala-se a fabricação de papel para o comércio, primeiro em Damasco, depois em Bagdá.
• 807 - Produção de papel em Kioto, no Japão.
• 877 - Nota-se a existência do papel sanitário.
• 900 - O papel é fabricado no Egito pelos árabes.
• 950 - O papel chega pela primeira vez na Espanha através de livros.
• 998 - O papel-moeda é o meio circulante da China.
• 1000 - Dois árabes fazem uma escrita a respeito dos métodos de fabricação do papel.
• 1150/1151 - Os árabes chegam à Espanha fixando-se numa região de Valencia (Xavita) sendo instalado o primeiro ponto de fabricação da Europa.
• 1282 - Introdução da marca d'água por Fabriano: cruzes e círculos.
• 1285 - Marca d'água na França: flor de Liz.
• 1309 - Início da utilização do papel na Inglaterra.
• 1320 - Chegada do papel na Alemanha.
• 1390 - Instalação da primeira indústria na Alemanha.
• 1405 - Chegada do papel na região de Flandres, levado por um espanhol.
• 1450 - Invenção da imprensa -Johannes Guttemberg e consequente procura por papel.
• 1550 - Comercialização do papel de parede proveniente da China pelos espanhóis e holandeses em toda a Europa.
• 1719 – O naturalista francês Reaumur sugere o uso da madeira como matéria prima para o fabrico de papel, ao observar que as vespas mastigavam madeira podre e empregavam a pasta resultante para produzir uma substância semelhante ao papel na confecção dos seus ninhos.
• Meados do Séc. XIX – surge a demanda de papel para a impressão de livros, jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando á busca de fontes alternativas de fibras a serem transformadas em papel.
• 1809 - Começa a fabricação de papel no Brasil, no "Andaraí Pequeno", Rio de Janeiro.
• 1838 – Produção de pasta de palha branqueada
• 1840 – Na Alemanha, desenvolve-se um processo para a trituração de madeira. As fibras são separadas e transformadas no que passou a ser conhecido como “pasta mecânica” de celulose.
• 1854 – É patenteado na Inglaterra um processo de produção de pasta celulósica através de tratamento com soda cáustica. A lignina, cimento orgânico que une as fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira “pasta química”.
• 1860 – Invenção do papel couché. Lançamento do papel higiénico em forma de rolo. Surgem na Finlândia as primeiras leis sobre práticas de silvicultura.
• 1920/1930 - Importante década para o desenvolvimento do papel no Brasil.
O português Moreira de Sá proclama a precedência da descoberta do papel de pasta de madeira como estudo de seu laboratório, e produto de sua fábrica num soneto de sua autoria, dedicado aos príncipes D. João e Dona Carlota Joaquina impresso na primeira amostra assim fabricado:
“A química e os desejos trabalharam
não debalde, senhor, que o fruto é este
outras nações a tanto não chegaram”.
A vinda de Moreira de Sá ao Brasil coincide com as experiências de Frei Velozo em 1809 quando produziu o papel de imbira e experimentava seu fabrico com outras plantas.
Marlene Trindade, Artista e Professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, foi quem criou no ano de 1980 o Atelier de Artes da Fibra, onde se deu início à pesquisa do papel artesanal no Brasil. Participaram neste Atelier, que teve a duração de um semestre, Diva Elena Buss, Joice Saturnino, Nícia Mafra, e Paulo Campos. Com o incentivo de Marlene desvendaram-se os mistérios do papel a partir de um livro por ela elaborado.
Marlene preparou um novo curso para o Festival de Inverno de Diamantina/MG, que gerou novos papeleiros. A semente que ela plantou, germinou, cresceu, e deu muitos frutos. A partir deste novo começo, nunca mais se parou de pesquisar e produzir papel artesanal no Brasil.
• 105 a.C. – A invenção do papel é atribuída a T’sai Lun na China, fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de cálcio, alumínio e sílica.
• 611 d.C. - Instalam-se manufaturas do papel na Coreia. • 794 - Instala-se a fabricação de papel para o comércio, primeiro em Damasco, depois em Bagdá.
• 807 - Produção de papel em Kioto, no Japão.
• 877 - Nota-se a existência do papel sanitário.
• 900 - O papel é fabricado no Egito pelos árabes.
• 950 - O papel chega pela primeira vez na Espanha através de livros.
• 998 - O papel-moeda é o meio circulante da China.
• 1000 - Dois árabes fazem uma escrita a respeito dos métodos de fabricação do papel.
• 1150/1151 - Os árabes chegam à Espanha fixando-se numa região de Valencia (Xavita) sendo instalado o primeiro ponto de fabricação da Europa.
• 1282 - Introdução da marca d'água por Fabriano: cruzes e círculos.
• 1285 - Marca d'água na França: flor de Liz.
• 1309 - Início da utilização do papel na Inglaterra.
• 1320 - Chegada do papel na Alemanha.
• 1390 - Instalação da primeira indústria na Alemanha.
• 1405 - Chegada do papel na região de Flandres, levado por um espanhol.
• 1450 - Invenção da imprensa -Johannes Guttemberg e consequente procura por papel.
• 1550 - Comercialização do papel de parede proveniente da China pelos espanhóis e holandeses em toda a Europa.
• 1719 – O naturalista francês Reaumur sugere o uso da madeira como matéria prima para o fabrico de papel, ao observar que as vespas mastigavam madeira podre e empregavam a pasta resultante para produzir uma substância semelhante ao papel na confecção dos seus ninhos.
• Meados do Séc. XIX – surge a demanda de papel para a impressão de livros, jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando á busca de fontes alternativas de fibras a serem transformadas em papel.
• 1809 - Começa a fabricação de papel no Brasil, no "Andaraí Pequeno", Rio de Janeiro.
• 1838 – Produção de pasta de palha branqueada
• 1840 – Na Alemanha, desenvolve-se um processo para a trituração de madeira. As fibras são separadas e transformadas no que passou a ser conhecido como “pasta mecânica” de celulose.
• 1854 – É patenteado na Inglaterra um processo de produção de pasta celulósica através de tratamento com soda cáustica. A lignina, cimento orgânico que une as fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira “pasta química”.
• 1860 – Invenção do papel couché. Lançamento do papel higiénico em forma de rolo. Surgem na Finlândia as primeiras leis sobre práticas de silvicultura.
• 1920/1930 - Importante década para o desenvolvimento do papel no Brasil.
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