Nora Ney, Inezita Barroso e Isaurinha Garcia: divas do rádio.
A primeira transmissão de rádio realizada no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro de 1922, durante a inauguração da Exposição do Centenário da Independência na Esplanada do Castelo. O público ouviu o pronunciamento do Presidente da República, Epitácio Pessoa, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, transmitida diretamente do Teatro Municipal.
Isso causou um verdadeiro frisson na população e de uma fase amadorística, o rádio brasileiro passa, então, a uma fase comercial, possibilitada, em grande parte pela chegada das primeiras agências de publicidade estrangeiras ao Brasil, no final da década de 1920 e início de 1930. Apesar de todos os tropeços iniciais, as multinacionais que se instalaram no país, a partir de 1940, passaram a ser as grandes anunciantes do rádio no Brasil. Enquanto veículo de comunicação que para o Estado brasileiro na década de 1930 poderia adquirir ares de “subversivo”, em que pese por isso mesmo o estabelecimento de limites para o rádio, este vai “caindo no gosto popular”, consolidando-se assim, o hábito de ouvir rádio ainda na década de 1920. A chegada dos novíssimos aparelhos de radiola adentrou o mercado brasileiro, ao mesmo tempo em que as emissoras de rádio se profissionalizaram. No entanto, pequenos aparelhos passaram a ser produzidos, no intuito de atender a um público maior e não apenas a elite. Símbolo da modernidade, o rádio invadiu as casas e os estabelecimentos comerciais. Estes últimos, espertamente, usavam-no com o intuito de “atrair a freguesia”.
Quando a TV ainda não existia, a moda era ouvir as cantoras do rádio que animavam os dias e as noites. Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Maysa, Dolores Duran e Elisete Cardoso, entre muitas outras, eram as rainhas que levavam a magia à imaginação dos brasileiros.
Isso causou um verdadeiro frisson na população e de uma fase amadorística, o rádio brasileiro passa, então, a uma fase comercial, possibilitada, em grande parte pela chegada das primeiras agências de publicidade estrangeiras ao Brasil, no final da década de 1920 e início de 1930. Apesar de todos os tropeços iniciais, as multinacionais que se instalaram no país, a partir de 1940, passaram a ser as grandes anunciantes do rádio no Brasil. Enquanto veículo de comunicação que para o Estado brasileiro na década de 1930 poderia adquirir ares de “subversivo”, em que pese por isso mesmo o estabelecimento de limites para o rádio, este vai “caindo no gosto popular”, consolidando-se assim, o hábito de ouvir rádio ainda na década de 1920. A chegada dos novíssimos aparelhos de radiola adentrou o mercado brasileiro, ao mesmo tempo em que as emissoras de rádio se profissionalizaram. No entanto, pequenos aparelhos passaram a ser produzidos, no intuito de atender a um público maior e não apenas a elite. Símbolo da modernidade, o rádio invadiu as casas e os estabelecimentos comerciais. Estes últimos, espertamente, usavam-no com o intuito de “atrair a freguesia”.
Quando a TV ainda não existia, a moda era ouvir as cantoras do rádio que animavam os dias e as noites. Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Maysa, Dolores Duran e Elisete Cardoso, entre muitas outras, eram as rainhas que levavam a magia à imaginação dos brasileiros.
Cantora | Nascimento | Morte |
Ademilde Fonseca | 1921 | 2012 |
Ângela Maria | 1928 | 2018 |
Aracy de Almeida | 1914 | 1988 |
Carmélia Alves | 1923 | 2012 |
Carmem Miranda | 1909 | 1955 |
Dalva de Oliveira | 1917 | 1972 |
Dircinha Batista | 1922 | 1999 |
Dolores Duran | 1930 | 1959 |
Elizeth Cardoso | 1920 | 1990 |
Emilinha Borba | 1922 | 2005 |
Inezita Barroso | 1925 | 2015 |
Isaurinha Garcia | 1923 | 1993 |
Linda Batista | 1919 | 1988 |
Marlene | 1924 | 2014 |
Maysa | 1936 | 1977 |
Nora Ney | 1922 | 2003 |
Zezé Gonzaga | 1926 | 2008 |
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