Cartão Postal da Fábrica de Ladrlhos Lunardi
Foi na República Velha que se afirmou nossa primeira revolução industrial. O surgimento de fábricas brasileiras foi quase espontâneo, já que não havia muita ajuda do governo. Os políticos estavam ligados a latifundiários e dominados pela crença tradicionalista de que “o Brasil deve ser um país agrário. A indústria nada tem a ver com nossas tradições”.
Foi apenas no século 20 que se veria as chaminés substituindo os arados e, algumas indústrias se instalaram no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, mas as principais estavam localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O fato do Rio de Janeiro ser capital do país, na época, dotou o Rio de Janeiro de banqueiros e grandes comerciantes que deixaram de investir no café do Vale do Paraíba e começaram a botar dinheiro nas fábricas, um bom negócio alternativo. Cidade grande, cheia de gente pobre disposta a trabalhar, porto ativo, bem servida por ferrovias, mercado consumidor, tudo isso favorecia.
Os fatores externos como o estopim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando a dificuldade de importação aumentou a demanda por artigos nacionais, ou durante a Segunda Guerra (1939-1945), quando a industrialização seria a única alternativa e passou a se tornar uma prioridade. Além disso, um grande numero de imigrantes chegavam ao país substituindo a mão de obra escrava pela assalariada.
Assim, foi nesse buraco aberto pela diminuição da concorrência estrangeira que surgiu o espaço para novas indústrias. Deixávamos de importar, para produzir aqui. Foi o que se chamou de substituição de importações.
A indústria brasileira era basicamente a de bens de consumo (tecidos, chapéus, alimentos, bebidas, vidros, móveis, sapatos, cigarros, couros, etc.), porque exigia menor investimento de capital, o lucro era mais rápido, havia tecnologia disponível e o consumo era garantido. Isso representava uma fraqueza: ficávamos dependentes da importação de máquinas. Uma das raras exceções foi a instalação da siderúrgica Belgo-Mineira, em 1921 (estrangeira).
Foi apenas no século 20 que se veria as chaminés substituindo os arados e, algumas indústrias se instalaram no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, mas as principais estavam localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O fato do Rio de Janeiro ser capital do país, na época, dotou o Rio de Janeiro de banqueiros e grandes comerciantes que deixaram de investir no café do Vale do Paraíba e começaram a botar dinheiro nas fábricas, um bom negócio alternativo. Cidade grande, cheia de gente pobre disposta a trabalhar, porto ativo, bem servida por ferrovias, mercado consumidor, tudo isso favorecia.
Os fatores externos como o estopim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando a dificuldade de importação aumentou a demanda por artigos nacionais, ou durante a Segunda Guerra (1939-1945), quando a industrialização seria a única alternativa e passou a se tornar uma prioridade. Além disso, um grande numero de imigrantes chegavam ao país substituindo a mão de obra escrava pela assalariada.
Assim, foi nesse buraco aberto pela diminuição da concorrência estrangeira que surgiu o espaço para novas indústrias. Deixávamos de importar, para produzir aqui. Foi o que se chamou de substituição de importações.
A indústria brasileira era basicamente a de bens de consumo (tecidos, chapéus, alimentos, bebidas, vidros, móveis, sapatos, cigarros, couros, etc.), porque exigia menor investimento de capital, o lucro era mais rápido, havia tecnologia disponível e o consumo era garantido. Isso representava uma fraqueza: ficávamos dependentes da importação de máquinas. Uma das raras exceções foi a instalação da siderúrgica Belgo-Mineira, em 1921 (estrangeira).
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