18 de agosto de 1960 - A Revolução da Pílula.
“No meio da dificuldade, está a oportunidade”.
Albert Sabin
Albert Sabin
No dia 18 de agosto de 1960, foi lançado o contraceptivo oral nos Estados Unidos. A pílula significou uma verdadeira revolução nos hábitos sexuais, pelo menos no mundo ocidental.
Os anticoncepcionais orais são compostos químicos que inibem a fertilidade, e todos atuam sobre o sistema hormonal. O primeiro anticoncepcional oral apareceu no mercado em 18 de agosto de 1960 e, desde então, goza de grande popularidade.
Desde o início da indústria farmacêutica, na segunda metade do século XIX, muitos dos medicamentos lançados proporcionaram mudanças expressivas no tratamento de diversas doenças, alterando a sua evolução, com significativa melhora da qualidade e da expectativa de vida. Mas muito poucos provocaram, desde o seu lançamento, tanto impacto no comportamento das pessoas, levando a debates e polêmicas, no âmbito científico, social, religioso, moral e ético, como a pílula anticoncepcional. Milhões de mulheres os usam em todo o mundo. Nenhum acontecimento na história da contracepção teve um efeito mais profundo sobre o controle da natalidade que o surgimento do anticoncepcional oral. A pílula apareceu como resultado das pesquisas médicas e do estímulo dado por Margaret Sanger, organizadora do movimento de paternidade planejada nos Estados Unidos.
A pílula foi criticada por diversos setores da sociedade porque permitia mudanças no comportamento sexual, dando controle e maior liberdade às mulheres, alterando o quadro social e o processo natural de reprodução. Sua utilização acabou provocando avanços nos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres, ampliando as possibilidades de realização de um efetivo planejamento familiar. Permitiu, ainda, uma maior flexibilização dos valores morais e o ingresso da mulher no mercado de trabalho.
Até os anos 60, o sexo, ainda era tratado apenas como meio de reprodução. Por isso, a pílula significou uma reviravolta no conceito de sexualidade, pois o casal podia passar a manter relações sexuais apenas por prazer. A demanda aumentou muito a partir de 1965 na Alemanha. Ao mesmo tempo em que a indústria farmacêutica enriquecia, o sexo masculino começou a preocupar-se com a fidelidade de esposas e namoradas.
O auge da pílula anticoncepcional veio a seguir, com Woodstock e os hippies, a efervecência do movimento estudantil e o avanço do feminismo. Em pouco tempo, no entanto, começaram as evidências de efeitos colaterais, como o perigo de trombose, provocando insegurança entre as mulheres.
Os laboratórios continuaram pesquisando e criaram a mini e a micropílula (com dosagens hormonais menores), a pílula para depois, a pílula do aborto, o adesivo e o implante com hormônios. Parece faltar apenas um tipo de pílula: a para o homem.
Os anticoncepcionais orais são compostos químicos que inibem a fertilidade, e todos atuam sobre o sistema hormonal. O primeiro anticoncepcional oral apareceu no mercado em 18 de agosto de 1960 e, desde então, goza de grande popularidade.
Desde o início da indústria farmacêutica, na segunda metade do século XIX, muitos dos medicamentos lançados proporcionaram mudanças expressivas no tratamento de diversas doenças, alterando a sua evolução, com significativa melhora da qualidade e da expectativa de vida. Mas muito poucos provocaram, desde o seu lançamento, tanto impacto no comportamento das pessoas, levando a debates e polêmicas, no âmbito científico, social, religioso, moral e ético, como a pílula anticoncepcional. Milhões de mulheres os usam em todo o mundo. Nenhum acontecimento na história da contracepção teve um efeito mais profundo sobre o controle da natalidade que o surgimento do anticoncepcional oral. A pílula apareceu como resultado das pesquisas médicas e do estímulo dado por Margaret Sanger, organizadora do movimento de paternidade planejada nos Estados Unidos.
A pílula foi criticada por diversos setores da sociedade porque permitia mudanças no comportamento sexual, dando controle e maior liberdade às mulheres, alterando o quadro social e o processo natural de reprodução. Sua utilização acabou provocando avanços nos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres, ampliando as possibilidades de realização de um efetivo planejamento familiar. Permitiu, ainda, uma maior flexibilização dos valores morais e o ingresso da mulher no mercado de trabalho.
Até os anos 60, o sexo, ainda era tratado apenas como meio de reprodução. Por isso, a pílula significou uma reviravolta no conceito de sexualidade, pois o casal podia passar a manter relações sexuais apenas por prazer. A demanda aumentou muito a partir de 1965 na Alemanha. Ao mesmo tempo em que a indústria farmacêutica enriquecia, o sexo masculino começou a preocupar-se com a fidelidade de esposas e namoradas.
O auge da pílula anticoncepcional veio a seguir, com Woodstock e os hippies, a efervecência do movimento estudantil e o avanço do feminismo. Em pouco tempo, no entanto, começaram as evidências de efeitos colaterais, como o perigo de trombose, provocando insegurança entre as mulheres.
Os laboratórios continuaram pesquisando e criaram a mini e a micropílula (com dosagens hormonais menores), a pílula para depois, a pílula do aborto, o adesivo e o implante com hormônios. Parece faltar apenas um tipo de pílula: a para o homem.
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